Os integrantes da organização ostentavam com viagens, carros de luxo e barcos, custeados com dinheiro proveniente dos roubos, segundo a Polícia Civil. Fotos divulgadas por eles em redes sociais levantaram a suspeita.
Nesse ano, de acordo com o Portal da Transparência, a suspeita já sacou R$ 326. Em 2015 e 2016, ela recebeu R$ 1,4 mil e R$ 1,8 mil, respectivamente.
A mulher foi presa e é acusada de integrar a quadrilha que assaltou pelo menos 10 agências bancárias no estado. Segundo a Polícia Civil, ela não tem ligação direta com os crimes, mas tem ligação com os assaltantes, mas usufruía de viagens e passeios de luxo pagos com o dinheiro roubado.
A polícia passou a monitorar a quadrilha há 6 meses. Segundo as investigações, os integrantes do bando ostentavam em fotos publicadas nas redes sociais. Eles se exibiam em carros e barcos de luxo, viagens ao Rio de Janeiro, festas e passeios de helicóptero.
Na web, o homem apontado como chefe da quadrilha se autodenominava ‘Showman’. Em outras publicações, ele posou para fotos em pontos turísticos do Rio de Janeiro e em eventos no sambódromo, durante o carnaval deste ano. O G1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a publicação desta reportagem.
Segundo as investigações, os ladrões tinham acesso aos cofres através de imóveis que ficam ao lado das agências bancárias. “Eles quebravam as paredes, entravam no estabelecimento, desligavam o sistema de alarme e tinham acesso total ao banco”, explicou o delegado Diogo Santana.
Operação Luxus
A operação deflagrada pela Polícia Civil em Cuiabá, Várzea Grande e em Poconé, a 104 km de Cuiabá, tem o objetivo de cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram decretados pela 7ª e 5ª varas criminais de Cuiabá e também pela Vara Criminal da comarca de Poconé. A operação conta com 70 policiais civis.
De acordo com a polícia, os bandidos cometiam os crimes, geralmente, aos finais de semana, e deixavam um rastro de destruição nas instalações físicas das agências, além de deixar a população sem os serviços bancários.
G1 MT
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