Florianópolis registrou 82 mortes violentas entre 1º de janeiro deste ano e esta quinta-feira (11), divulgou a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Com esses números, a capital atingiu a taxa de 14,9 homicídios dolosos (com intenção) para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme a secretaria. Para Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite aceitável é de 10 casos a cada 100 mil habitantes.
Foram 71 homicídios, cinco mortes em confronto com a polícia, quatro lesões seguidas de morte e dois latrocínios. Em todo o ano de 2016, foram 92 mortes violentas. Em relação aos homicídios, foram 79 no ano inteiro.
Segundo a Secretaria, o aumento da violência está relacionado à disputa por pontos de venda de drogas entre dois grupos criminosos.
Operação Contenção
Na última segunda-feira (8), o secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, avaliou os resultados da Operação Conteção, deflagrada em 12 de abril após uma série de mortes nas comunidades do Siri e da Vila União, no Norte da Ilha. Segundo Grubba, em 26 dias de operação houve redução no número de mortes violentas.
Durante esse período, foram consideradas 14 mortes violentas - 12 homicídios, uma lesão corporal seguida de morte e uma morte em confronto com a polícia. Desses casos, 66,7% foram motivados por disputa por pontos de drogas, 16,7% por desavença e 17,7% não tiverão a razão esclarecida, segundo a SSP. A polícis considerou 50% dos homicídios esclarecidos com a prisão dos autores.
Considerando o período da operação, a secretaria afirma que a média diária de homicídios ficou em 0,44 - entre 1º de janeiro e 11 de abril, a taxa ficou em 0,57.
"Vamos manter essa estratégia e deflagrar novas operações em pontos que a nossa inteligência já mapeou. As ações da Força Tarefa vão continuar em toda a região", declarou Grubba.
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