Fotos: Assis Ramalho
A mesma reclamação tinha o aposentado Hortêncio, que disse ter presenciado vários tumultos na fila. “Vi duas senhoras que quase vão às vias de fato, pois uma tinha se atrapalhado na fila e, sem querer, entrou na frente da outra. A demora no atendimento faz com que todos fiquem nervosos. Também vi gente desmaiando'', disse o aposentado residente em Inajá.
Em busca de esclarecimentos, nossa reportagem conversou com o gerente da agência, Denisson. De acordo com o bancário, o motivo para a longa fila e demora no atendimento foi a transferência de benefícios do INSS da agência do Banco do Brasil em Inajá para o Bradesco em Petrolândia.
''Agências bancárias de cidades circunvizinhas, entre elas o Banco do Brasil de Inajá, foram estouradas por criminosos e ainda não estão funcionando. Por esse motivo, a 'válvula de escape' da maioria deste moradores acaba sendo os bancos de Petrolândia, e estamos nesse sufoco''.
Ainda de acordo com Denisson, a gerência do Bradesco de Petrolândia sequer foi avisada que passaria a fazer o pagamento aos aposentados de Inajá.
''Se não bastasse as centenas de pessoas que vêm de outras cidades à procura dos bancos de Petrolândia, ainda aconteceu o fato de a gente não ter recebido nenhuma notificação sobre a transferência de pagamento de aposentados de Inajá, que passariam a receber seus pagamentos no Bradesco'', frisou o gerente.
Nossa reportagem esteve no Bradesco no final da tarde, quase às 18h00, e ainda havia cerca de vinte pessoas na fila do autoatendimento.
Segundo a Lei Estadual n° 12.264, o tempo máximo de espera nas filas dos bancos não deve ultrapassar 15 minutos, podendo chegar a 30 minutos nos seguintes casos: em véspera ou em dia seguinte a feriados; em data de vencimentos de tributos; em data de pagamento de vencimento.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho
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