De acordo com o promotor de Justiça Leôncio Tavares Dias, desde que a agência foi alvo de explosivos a prestação de serviços bancários foi comprometida na cidade de Cupira. Em resposta às solicitações ministeriais, o Banco do Brasil respondeu ao MPPE que remanejou os funcionários da agência local para as cidades vizinhas, a fim de reforçar o atendimento. “Quanto ao prazo de reabertura da agência, o banco alegou não ser possível fazer qualquer previsão, porque as equipes de engenharia estavam efetuando o levantamento das avarias causadas na estrutura predial, para posterior elaboração de laudo”, ressaltou o promotor de Justiça.
A situação não mudou muito até março de 2017, quando a Prefeitura de Cupira informou ao MPPE que o Banco do Brasil mantinha uma agência com atendimento limitado no Centro da cidade, sem a realização de serviços como compensação bancária, realização de saques, emissão de extratos, obtenção de cartões ou talões de cheques e nem acesso a guichês de caixas ou terminais de autoatendimento. Ainda segundo a Prefeitura, o banco teria informado que a reforma da agência estava em processo de licitação.
“A ausência de prestação de serviço bancário traz prejuízos econômicos óbvios aos consumidores cupirenses, que pela omissão do prestador de serviços são forçados a viajar para outros municípios a fim de receber um atendimento essencial”, argumentou Leôncio Tavares no texto da ação.
MPPE
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