Com previsão de a Reforma da Previdência ser votada no próximo dia 18, ministros pernambucanos se colocaram à disposição para se licenciarem e retornarem à Câmara Federal, visando a participar da votação da matéria. Em almoço, no sábado (08), na residência oficial da Câmara, com o presidente Michel Temer (PMDB), o titular da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE) cuidou de comunicar, ao chefe do Planalto, que a decisão já estava tomada. "Falei com o presidente, com base no jantar que tive, ontem (sábado), com Roberto Freire", relatou Jungmann à Folha.
"É uma tendência dos titulares voltarem em votações importantes", realçou o presidente nacional do PPS e ministro da Cultura, Roberto Freire. Ainda durante esta semana, a executiva do partido se reunirá com a bancada para fechar questão em torno da aprovação da matéria.
Com o placar da votação apertado, o chefe do Executivo observou, aos aliados, ser preciso um esforço para garantir uma vitória na Casa Baixa. A reforma da previdência foi o ponto central levado à mesa.
O encontro reuniu ainda, além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e outros auxiliares ministeriais, incluindo o ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo, que também deixa em aberto a possibilidade de ser exonerado para colaborar com a aprovação do texto. "Se for preciso, voltaremos sim", informou ele, ontem, à Folha.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, estava presente. Segundo governistas, o DEM foi instado a fechar questão. O titular de Minas e Energia, Fernando Filho, encontrava-se na Argentina.
Folha de Pernambuco
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