Deputada Keiko Ota (PSB-SP), autora do texto, e o marido Masataka Ota, fundadores do Movimento Paz e Justiça Ives Ota, em memória do filho sequestrado e assassinado aos 8 anos, em agosto de 1997.
A partir deste ano, 30 de agosto será lembrado como o Dia Nacional do Perdão. A lei que institui a data foi sancionada ontem (19) pelo presidente Michel Temer e publicada hoje (20) no Diário Oficial da União.
O projeto de lei foi aprovado em abril de 2015 na Câmara dos Deputados e no último dia 28 nos Senado Federal. A deputada Keiko Ota (PSB-SP), autora do texto, escolheu a data em alusão ao dia da morte de seu filho, Ives Yosiaki Ota, sequestrado e assassinado aos 8 anos.
Na justificativa para o PLC 31/2015, Keiko afirma que o objetivo é propor uma reflexão sobre o tema, além de ressaltar a luta de diversos movimentos sociais e parentes por justiça. Ela e o marido, Masataka Ota, fundaram, em 1997, o Movimento Paz e Justiça Ives Ota.
“Lembro a memória de meu filho, Ives Ota, sequestrado e assassinado brutalmente aos 8 anos. Eu e meu marido, Masataka Ota, perdoamos aqueles que causaram esse mal à minha família”, destacou a deputada.
Ives Ota foi sequestrado em casa, na zona leste de São Paulo, em agosto de 1997. Por ter reconhecido um dos homens, que era policial militar e fazia "bico" como segurança em uma loja da família, o garoto foi morto na madrugada do dia seguinte. Mesmo depois da execução, o grupo continuou negociando o resgate. Os três envolvidos no caso foram condenados.
Em entrevista à Revista Veja, em 05/09/2001, o Sr. Masataka Ota, afirmou: “Acho que perdoar não é dizer: soltem os assassinos de meu filho. Perdoar é tirar o ódio de dentro de você. É não querer mais o mal da pessoa que fez o mal para você”.
Agência Brasil com informações da Agência Senado e Gabriela Sou da Paz
Agência Brasil com informações da Agência Senado e Gabriela Sou da Paz
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