“Nos gramados venceu contra quem jogou” e nos tribunais, mais uma vez, deu em quem fugiu. O Sport permanece campeão brasileiro de 1987, como há 30 anos. O Supremo Tribunal Federal indeferiu, na tarde desta terça-feira (18), o agravo regimental do recurso extraordinário do Flamengo no processo de nº881864. O time carioca apresentou recurso ao STF reivindicando uma conquista que legitimamente pertence apenas ao Sport e, mais uma vez, foi negado.
Assim como aconteceu em 4 de março de 2016, o recurso do Flamengo foi negado e o caso foi encerrado no Supremo Tribunal de Federal. A decisão foi tomada pela 1ª Turma do Supremo, por 3 votos a 1.
Os ministros Marco Aurélio Mello, relator, Alexandre de Moraes e Rosa Weber rejeitaram um recurso do Flamengo reivindicando o título do Campeonato Brasileiro de 1987. O ministro Luís Roberto Barroso defendeu que o título fosse dividido entre os dois clubes e o ministro Luiz Fux não participou do julgamento porque seu filho é advogado do clube carioca”.
O julgamento
Não foi uma partida de futebol, mas, por três a um, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou o Sport campeão brasileiro de 1987. Para os torcedores, alguns presentes ao plenário, o julgamento foi tenso voto a voto, como se fosse mesmo uma final de campeonato. A maioria dos ministros da Primeira Turma da mais alta corte do país decidiu que é válida a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 1987, que declarou o Sport Club do Recife vencedor do torneio, e a decisão judicial do ano seguinte, que confirmou o título.
A decisão foi tomada em um recurso apresentado pelo Flamengo reivindicando o título do Campeonato Brasileiro de 1987. O time recorreu da decisão judicial que proclamou o Sport dono do título. Alegou, ainda, que em 2011 a própria CBF estendeu o título ao time rubro-negro. O relator, ministro Marco Aurélio Mello, flamenguista declarado, votou contra o time do coração quando o julgamento começou, em 2 de agosto do ano passado. Argumentou que a declaração tardia da CBF não tinha validade, porque o Judiciário já tinha definido a questão antes.
Nesta terça-feira, quando o tema voltou ao colegiado, Luís Roberto Barroso, que também é flamenguista, votou pelo compartilhamento do título entre os dois clubes. Para ele, as duas decisões da CBF eram válidas. Mas os ministros Rosa Weber e Alexandre de Moraes concordaram com o relator, encerrando a polêmica.
Extra-RJ
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