sábado, março 04, 2017

Secretário da PB aguarda trabalhos de ministério para saber como fica transposição

Vazamento acendeu alerta na região

O secretário de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, falou, em participação na edição desta sexta-feira (3) do programa Balanço Geral, da Rede Correio Sat, que aguarda trabalhos do Ministério da Integração Nacional para saber como fica a situação da transposição da água do Rio São Francisco na Paraíba após um princípio de rompimento ter sido identificado em parte da estrutura da barragem de Barreiro, em Sertânia, Sertão pernambucano.

Ele disse que a situação é tratada entre os governos federal e de Pernambuco. Segundo o secretário, até a tarde desta sexta, não havia nada que impedisse a chegada da água a Monteiro, no Cariri da Paraíba, a 305 km de João Pessoa, conforme programado para ocorrer neste domingo (5).


“Nós estivemos na estação de bombeamento seis, que é a última estação que traz água para a Paraíba e está logo após a barragem que apresentou esse problema de vazamento. O bombeamento estava sendo executado na sua maior normalidade. A leitura que eu tenho desse momento é que não haja impacto para atraso na entrega da obra, mas temos que aguardar para ver se as ações que estão sendo implementadas estão surtindo efeito”, disse João Azevêdo, acrescentando que o ritmo de andamento dos serviços só seria conhecido nos próximos dias.

O Ministério Público Federal em Monteiro recomendou que a Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional fiscalize o vazamento ocorrido. A Secretaria deve elaborar laudo pericial que assegure que o problema não compromete a estrutura do manancial e garanta que a vazão da água que passa pelo canal da transposição não afetará as intervenções de recuperação e adequação das barragens de Poções e Camalaú, ambas na Paraíba, ainda não implementadas.

O MPF estabeleceu prazo de cinco dias para que a Secretaria se manifeste acerca do acatamento da medida recomendada, sob pena de adoção das providências judiciais cabíveis.

Portal Correio

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