O ministro almoçou e respondeu dúvidas dos deputados do PRB sobre a reforma da Previdência. Mais cedo, ele se encontrou com parlamentares do PSD e ontem respondeu a questões da bancada do PMDB na Casa. Ao sair da reunião nesta quarta (8), Meirelles enfatizou a necessidade de se aprovar a reforma nos moldes do texto proposto pelo governo e pediu que os parlamentares não façam alterações que, segundo ele, possam tornar a reforma "inócua". "Não adianta fazer alterações que tornem a reforma ineficiente. Não adianta fazer muito barulho para não termos o resultado esperado", disse o ministro.
Perguntado sobre possíveis alterações, por exemplo, na regra de transição de quem já está próximo de se aposentar e na diferenciação de regras para aposentadoria de homens e mulheres, Meirelles alertou novamente para o risco de essas mudanças tornarem a reforma insuficiente. Para o ministro, se houver redução na idade para aposentadoria das mulheres, terá que haver um aumento na idade dos homens para compensar. O ministro também disse ser contra a criação de uma "escadinha" para quem já contribuiu ao sistema previdenciário e defendeu o atual modelo de transição, que, segundo ele, já é proporcional à idade. "Estamos discutindo de forma concreta e franca a reforma da Previdência com os parlamentares. Alterações podem tornar a proposta inócua ou penalizar determinado grupo", afirmou.
Meirelles voltou a usar o Rio de Janeiro como exemplo de drama fiscal cujos efeitos para a população o governo federal quer evitar que se repitam no resto do País. "Queremos evitar situação dramática na Previdência como ocorre em alguns Estados", disse.
Ainda nesta tarde, o ministro da Fazenda irá se reunir com a bancada do PP na Câmara.
Correio Braziliense
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