A visita de Temer ao município, apesar de rápida, é simbólica. As obras do São Francisco estão em execução desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a proximidade das eleições presidenciais de 2018, a paternidade da obra, considerada a maior hídrica já realizada no Nordeste, começa a ser disputada.
Em Monteiro, onde as águas do Eixo Leste da transposição chegaram durante a manhã, moradores da região ficaram felizes por enfim verem a conclusão da obra que promete amenizar os efeitos da seca para milhares de nordestinos, mesmo assim, dedicaram o mérito ao ex-presidente Lula. “Eu sou muito grata pelo que Lula fez por nós aqui em Monteiro, em todo o Nordeste, porque vai atingir todos os lugares que mais sofreram nesse mundo. Eu moro em uma fazenda que nunca choveu, mas agora a água vai chegar e a gente vai fazer irrigação”, garantiu a bibliotecária Dista Maranhão.
Em Monteiro, Temer fez a entrega do Eixo Leste do projeto sob protestos e garantiu não querer a paternidade da obra. “Não quero a paternidade dessa obra. Ninguém pode tê-la. Ela é do povo brasileiro e nordestino porque foram vocês que pagaram os impostos que nos permitiram fazer essa obra”, alertou.
Em Campina Grande, Temer visitou o Complexo Multimodal Aluízio Campos, onde serão instalados diversos empreendimentos comerciais, industriais, científicos e tecnológicos, além de empresas do setor de logística. Localizado próximo a terminais rodoviários, aeroviários e portuários, além de ferrovias, gasoduto e às BRs104 e 230, o complexo representará facilidades para o escoamento do que for produzido na região.
O presidente ainda assinou a ordem de serviço para a adequação de capacidade da BR230, trecho Cabedelo – Oitizeiro. As obras na rodovia, ao longo de 28 quilômetros (km), vão envolver a criação da terceira faixa em alguns pontos e a construção de viadutos e passarelas.
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