Diante desse quadro, a Compesa já retomou a distribuição de água para os moradores e está avaliando a implantação do novo calendário de abastecimento, que na fase mais crítica, anterior ao colapso dos mananciais, chegou a ser atendida pelo regime de dois dias com água e 20 dias sem. “Ainda é cedo para definirmos qual o regime a ser implantado, mas o volume de água acumulado já nos garante uma certa tranquilidade para esperamos o inverno”, afirmou o gerente. A Barragem de Santana II tem a capacidade de acumular 568 mil metros cúbicos de água e hoje está com 23% do volume máximo de reservação, ou seja, 125 mil metros cúbicos de água. Já o manancial Santana I é um reservatório de nível, ou seja, ele não acumula água e depende diretamente do regime de chuvas. Durante o período de colapso, a Compesa atendeu a população com dez carros-pipa por meio de cisternas comunitárias espalhadas pela cidade.
A cidade de Brejo da Madre de Deus é conhecida mundialmente pelo espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém/Fazenda Nova e será uma das beneficiadas pela obra da Adutora do Agreste, que está sendo executada pelo governo de Pernambuco. “Essa adutora irá beneficiar ainda outras 67 cidades do Agreste e é considerada o empreendimento estruturador para resolver a questão da falta de água na região, que tem o pior balanço hídrico do Nordeste”, finalizou Bruno Adelino.
Assessoria de Comunicação Compesa
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