Recentemente, um açude situado na região voltou a sangrar, após oito anos de sucessivas reduções no volume. O problema é que cerca de 60 famílias moram perto do açude e, quando o nível do reservatório aumenta, metade delas fica ilhada. A alternativa é atravessar as águas utilizando canoas, mas nem sempre a estratégia é viável. "Fica muito difícil", relata o trabalhador rural José Alves.
A Defesa Civil de Patos esteve no local para avaliar a situação. De acordo com o coordenador, Otaviano Ferreira, o Corpo de Bombeiros já está alerta para possíveis ocorrências. "Se alguém precisar de socorro ou até mesmo entrega de mantimentos os bombeiros estarão de prontidão", garante.
Os alagamentos também prejudicam a outra metade da comunidade. Mesmo sem ficarem ilhados, os moradores precisam fazer um percurso muito maior se precisarem ir até a cidade de Patos. “Quem tem meio de transporte, beleza, mas quem não tem acaba enfrentando as águas”, diz a moradora Maria Aparecida.
O secretário da Infraestrutura de Patos, Antônio Carlos Lito, disse que equipes vão vistoriar a área para elaborar um projeto que solucione os transtornos enfrentados pela comunidade.
Portal Correio
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