terça-feira, março 14, 2017

Baixa vazão da água da transposição na Paraíba é investigada pelo MPF

Crianças observam águas da transposição do Rio São Francisco chegando no leito do Rio Paraíba, em Monteiro (Foto: Artur Lira/G1/Arquivo)

A vazão da água da transposição do Rio São Francisco deve ser informada ao Ministério Público Federal (MPF), em até 72 horas. A procuradoria da República em Monteiro, no Cariri da Paraíba, que acompanha o assoreamento do Rio Paraíba, quer evitar possível perda da vazão de água. O MPF alerta que "é visível na cidade de Monteiro que a passagem da água ocorre de forma lenta, a indicar baixa vazão".

Foram oficiados pelo MPF a Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional e a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). A procuradoria também quer saber quando as águas do São Francisco chegarão ao açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), que abastece Campina Grande e região.

O MPF quer saber qual a vazão entregue pelas bombas que enviam água para o canal da tranposição da cidade de Monteiro; qual a vazão entregue no leito do Rio Paraíba (final do canal na cidade de Monteiro); e qual a vazão que está chegando ao açude de Poções e irá percorrer na obra de tomada complementar de água (“rasgo”).

O MPF na Paraíba solicitou, ainda, que a secretaria do ministério envie informações para que o órgão em Monteiro possa acessar o Projeto de Integração do Rio São Francisco em portal próprio, conforme compromisso voluntário assumido em reunião no dia 8 de março, ainda não cumprido.

G1 PB

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