A permissão para que as empresas aéreas cobrem para despachar as bagagens, aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), vale para quem comprar passagens a partir do dia 14 deste mês. O peso permitido para a bagagem de mão vai passar de 5 quilos para 10 quilos. Entretanto, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) entrou com uma ação hoje, em caráter liminar, pedindo a suspensão da regra. O pedido ainda será analisado pela Justiça.
O cliente que optar pela nova categoria Azul pagará mais barato pela passagem na comparação com a tarifa atual e poderá escolher pela compra ou não do serviço de bagagem despachada. Se mudar de ideia, o passageiro poderá incluir os 23 kg de bagagem a qualquer momento por R$ 30 e, caso ultrapasse essa cota, será mantida a atual cobrança por quilo excedente.
Nos voos da Azul com destino aos Estados Unidos e à Europa, os clientes poderão despachar dois volumes de 23 quilos cada, no caso da classe econômica, e três volumes de 23kg, para a primeira classe. O volume extra vai custar US$ 100. Para os voos na América do Sul, a franquia será de um volume de até 23 kg de bagagem por cliente, e o volume extra vai custar US$ 50 por volume
Outras empresas
A empresa aérea Latam já informou que ainda este ano passará a cobrar R$ 50 pela primeira mala de 23 quilos despachada pelos passageiros nos voos domésticos. A segunda mala de mesmo peso custará R$ 80. O excesso de peso vai custar entre R$ 120 e R$ 200. Nos próximos meses, o despacho da primeira bagagem de 23 quilos ainda será gratuito, e a cobrança será apenas sobre o excesso.
A GOL já anunciou que terá uma classe tarifária mais barata para aqueles clientes que não despacharem bagagens, mas manterá a opção de envio de volumes ao adquirir o bilhete, mediante cobrança de tarifas do passageiro. Os valores dos volumes despachados ainda serão definidos.
A Avianca Brasil informou que implementará as novas regras aprovadas pela Anac no prazo determinado. Por meio de nota, a companhia afirmou que compromete-se a informar os clientes sobre as mudanças em tempo hábil e de forma ampla e transparente.
Agência Brasil
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