A estação de controle só deve liberar água para esse canal na próxima sexta-feira (10), na presença do presidente da república Michel Temer, da bancada federal paraibana, do governador Ricardo Coutinho e de várias lideranças políticas do país.
A estação funciona como uma comporta antes do próximo manancial onde a água da transposição será despejada. Ela interrompe esse fluxo quando houver, por exemplo, um período de chuvas forte capaz de encher esses mananciais sem a necessidade de se utilizar a água do São Francisco. Da mesma forma, a estação libera água modulando a quantidade, dependendo do período de estiagem.
O diretor do DNOCS na Paraíba, Alberto Gomes, confirmou a chegada da água da transposição em território paraibano e disse que agora o cronograma será seguido sem qualquer anormalidade. Segundo ele, para cortar toda a área urbana pelo canal da cidade de Monteiro, a água deve levar em torno de 12 a 15 horas e, para chegar ao açude de Poções, primeiro grande manancial da Paraíba a receber a transposição, esse percurso deve ser feito entre cinco e sete dias, contados a partir da liberação da estação de controle na sexta-feixa.
Após deixar o açude de Poções, a água seguirá para o reservatório de Camalaú. Segundo a previsão dos engenheiros que atuam na obra, a água deve chegar ao açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), que abastece Campina Grande e mais 18 municípios da região do Piemonte da Borborema, entre 30 e 45 dias.
Portal Correio
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