Reserva ecológica Fazenda Morim terá sua área ampliada para 670,2 hectares

Termo aditivo aprovando ampliação foi assinado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e o proprietário da área, em São José da Coroa Grande (Foto: Débora Crispim/CPRH)

A luta pela conservação do verde ganha novo e importante estímulo em Pernambuco, com efeito prático imediato. Por meio de um termo aditivo já assinado, foi pactuada a ampliação da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Morim, em São José da Coroa Grande, Mata Sul do Estado, de 206,94 hectares para 670,2 hectares. O processo de ampliação, assim, fica definido.

A RPPN Fazenda Morin foi criada 2011 e o termo aditivo para sua ampliação foi assinado agora, pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e o proprietário, José Lourenço de Oliveira Neto. Com um total de 1129 hectares, tem aproximadamente 600 de Mata Atlântica preservada e 29 nascentes de água. Trata-se de uma região com boas condições para preservação de diversas espécies da fauna e da flora brasileira.

De acordo com registros da antiga Fiam (Fundação do Desenvolvimento do Interior de Pernambuco), é uma propriedade histórica fundada no século XVIII, onde foi desenvolvida atividade de plantio de cana de açúcar. No passado, um dos proprietários foi o ex-governador Estácio Coimbra e, conforme os estudos, o local chegou a ser palco de reuniões com Gilberto Freire, que era amigo de Coimbra. Em 2003, os atuais proprietários iniciaram a recuperação de suas instalações físicas, preservando-se os detalhes da época.

A RPPN é uma categoria de Unidade de Conservação (UC) criada pela vontade do proprietário, sem desapropriação de terra. Das 81 UCs existentes em Pernambuco, espalhadas em todas as regiões do Estado, 14 são deste tipo, entre elas as Bicho Homem (Catende), Fazenda Tabatinga (Goiana), Pedra do Cachorro (São Caetano), Bituri (Brejo da Madre de Deus) e Karawa-tá (Gravatá).

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Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH
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