“É um programa contínuo executado em prazo relativamente curto, mas se mantém isso permanentemente. Aliás o valor do resgate está na permanência constante do programa. Os ocupantes não ficarão mais na rua receberão o atendimento clínico e social necessário”, afirmou após reunião na Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Segundo ele, o programa será realizado de forma integrada entre as secretarias municipais de Saúde, Assistência e Desenvolvimento Social, Urbanismo e Licenciamento, Governo, prefeituras regionais e Segurança Urbana e seguirá as seguintes etapas: ação social, ação urbanística, ação de zeladoria urbana, ação junto a sociedade civil, ação medicinal, ação policial e ação de comunicação social.
“A cracolândia da Luz e as outras sete existentes [em São Paulo] merecem tratamento que envolve o campo dessas sete atuações, por isso, julgamos como de fundamental importância a ação conjunta entre governo federal, estadual, municipal, sociedade civil, promotoria pública e OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]”, ressaltou Doria.
Doria disse ainda que a imagem da cracolândia é ruim para as pessoas, para cidade e para o país. “Queremos que aquela imagem seja coisa do passado e que as pessoas que ali estão como psicodependentes possam ter seu atendimento clínico, resgate da própria vida, ter oportunidade de emprego e chance de cidadania. Aqueles que forem criminosos terão a força da lei e serão presos.”
A reunião de duas horas e meia foi a terceira do grupo responsável pelo programa e contou com a participação de secretários estaduais, municipais, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público.
Agência Brasil
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