A rede criminosa é composta por “aliciadores, responsáveis pelo recrutamento, transporte, viagens para o exterior, acolhimento, alojamento e exploração sexual de vítimas (mulheres) nos países de destino”, diz a PF. As vítimas eram levadas de Fortaleza para a Itália e a Eslovênia, onde eram exploradas sexualmente. Policiais dos dois países também participam da ação em conjunto com a polícia brasileira.
Apesar de as vítimas serem levadas do Ceará, o aliciamento ocorria em outros estados como Bahia, Minas Gerais e São Paulo, onde alguns dos mandados também são cumpridos.
A PF alerta que o crime de tráfico internacional de pessoas para exploração sexual é uma “grave violação de direitos humanos”, sobretudo quando se considera a situação de vulnerabilidade das vítimas, que acreditam em um emprego digno e são submetidas a condições degradantes.
Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Caso condenados, podem pegar até 25 anos de prisão.
Segundo a Polícia Federal, o nome da operação, Marguerita, refere-se à principal boate para a qual as vítimas eram encaminhadas e exploradas sexualmente na Eslovênia.
Agência Brasil
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