Foto: Divulgação/Fetape
A diretora afirma que o Movimento Sindical Rural vem fortalecendo junto a sua base a luta por um campo digno para que homens e mulheres possam viver e produzir. Porém, com essa reforma, será difícil assegurar a sucessão rural. “Sem perspectivas, esse será um dos fatores que mais impulsionará a juventude a sair do campo. Perdendo a função de segurado especial, que temos hoje como trabalhadores e trabalhadoras rurais, como a juventude terá a possibilidade de viver sua aposentadoria no campo, com qualidade de vida?”, questiona. Ela explica, ainda, que a Reforma não está levando em conta que a relação do rural com o trabalho é diferenciada, especialmente devido a fatores ligados à exposição climática, a questões geográficas.
“Por tudo isso, estamos fazendo o debate nas comunidades e em outros espaços, realizando audiências públicas e, sempre, convidando a juventude a estar participando. Parece, no entanto, que muita gente ainda não acordou para os efeitos dessa reforma. Os jovens estão participando dessas iniciativas, hoje, para ter essas informações e para entender o impacto que tudo isso vai causar, não só na sua vida, mas na vida de toda a sociedade”, comenta.
Para Adriana, é preciso que os/as jovens parem de escutar só a mídia, porque esta nunca vai dizer a verdade sobre os impactos dessa reforma na vida dos trabalhadores. “No Polo Pajeú, por exemplo, nós vamos estar mobilizando jovens, mulheres, homens, na sexta-feira de Carnaval, para irmos às ruas, pintados, com fantasias, com cartazes “Fora Temer” e contra a reforma, chamando a sociedade à reflexão. A ideia é caminharmos também junto com as populações urbanas, fortalecendo essa luta. Queremos a juventude participando, para marcar posição nesse processo de enfrentamento a essas propostas”, finaliza.
Assessoria de Comunicação Fetape
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