Primeiros editais, previstos para sair em março, preveem investimentos em comunidades atingidas pela seca e desertificação em Sergipe.
O Ministério do Meio Ambiente lança, em março, os primeiros editais de um investimento de R$ 6 milhões no combate à seca e desertificação em pequenas comunidades da Caatinga. Serão beneficiados sete municípios do semiárido em cinco estados. A previsão é do diretor do Departamento de Combate à Desertificação, Valdemar Rodrigues, que se reuniu na última quinta-feira (17/02), em Aracaju, com representantes do Governo de Sergipe para definir onde e de forma serão aplicados os recursos.
A previsão é de que o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Redução da Vulnerabilidade Climática comece a ser implementado até o mês de maio. As organizações não governamentais, definidas pelo edital, serão responsáveis pelas ações direitas junto às comunidades. O prazo para concluir os trabalhos é de 270 dias.
De acordo com Valdemar, serão escolhidas entidades regionais, com vínculo com a Caatinga. A ideia, explica, “é que o projeto seja implantado por organismos da sociedade civil que atuem próximos aos beneficiados”. O diretor esclarece que esta é uma forma de assegurar que os trabalhos serão executados por quem conhece a realidade das comunidades.
EMPREGO E RENDA
Além de combater os efeitos da seca, o projeto deverá contribuir para gerar emprego e renda junto às comunidades envolvidas. O que se pretende é mudar o modelo produtivo local, em parte responsável pela degradação ambiental, de acordo com a realidade de cada comunidade atendida. Uma das opções, segundo o diretor, é o sistema Integração Lavoura, Pecuária, Floresta, adotado com sucesso nesse tipo de projeto.
Serão beneficiados os municípios atingidos pela seca e susceptíveis de desertificação. As medidas tomadas integram as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), compromisso assumido pelo governo brasileiro no Acordo de Paris. O projeto conta com recursos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com aplicação do MMA e do Fundo Clima. A responsabilidade será dos gestores estaduais.
Texto: Paulenir Constâncio/Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
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