Hospital em Petrolina é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado ao MEC (Foto: Rafael Carvalho/MEC)
As melhorias no aparato tecnológico do bloco cirúrgico já contribuíram para o número expressivo de 388 neurocirurgias realizadas em 2016. Somente em dezembro, foram 49 cirurgias. Esses números se tornam mais significativos quando se considera o alto grau de complexidade desses procedimentos, já que, em média, uma neurocirurgia leva no mínimo quatro horas para ser concluída.
De acordo com o chefe da Unidade Neuromuscular, Ricardo Brandão, a disponibilidade desses equipamentos é importante tanto para os pacientes quanto para os profissionais. “Ajuda muito a equipe, pois proporciona um conforto maior para quem está operando, aumentado a margem de segurança do neurocirurgião. O tempo cirúrgico e o tempo anestésico são abreviados, o que diminui todas as complicações que poderiam advir disso”, disse.
Ricardo Brandão ainda destacou que a aquisição dos aparelhos oportunizou a realização de procedimentos de alta complexidade sem a necessidade de transferir pacientes para centros maiores, como Recife ou Salvador. “Hoje, 95% dos casos neurológicos que nos chegam são atendidos localmente. Toda a equipe do HU está empenhada em promover uma saúde pública de qualidade. Temos tentado fazer o melhor possível pelos nossos pacientes”, afirmou o neurocirurgião.
Ao longo de 2017, novos equipamentos reforçarão a estrutura do bloco cirúrgico do hospital, conforme afirmação do chefe do Setor de Infraestrutura Física, Carlos Henrique Melo. “Em 2016 foi investido mais de R$ 1 milhão na modernização do centro cirúrgico. Além disso, foram investidos mais de R$ 3 milhões na compra de equipamentos que chegarão nos próximos meses. As seis salas no bloco cirúrgico estão sendo preparadas para terem porte para grandes cirurgias, após sete anos. Anteriormente, havia apenas duas com capacidade para estes procedimentos”, explicou.
A Ebserh
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.
MEC
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