Em nota postada na página oficial do ex-presidente Lula, há poucos minutos, é comunicada a decisão da família de doar os órgãos de dona Marisa Letícia Lula da Silva, ex-primeira dama.
A autorização dos familiares foi concedida após o Hospital Sírio-Libanês divulgar, nesta quinta-feira (02), boletim médico no qual informa que Dona Marisa Letícia, 66 anos, mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ficou sem fluxo cerebral. O boletim acrescenta que o exame doppler transcraniano realizado nesta manhã identificou a ausência de fluxo cerebral.
A mulher do ex-presidente Lula está internada desde o dia 24 de janeiro depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral hemorrágico provocado pelo rompimento de um aneurisma.
Quando foi internada, dona Marisa passou por um procedimento de emergência que durou cerca de duas horas para conter a hemorragia no cérebro. Os médicos fizeram uma arteriografia cerebral para localizar a lesão e depois introduziram um cateter até a região afetada para estancar o sangramento.
Na quarta-feira (25), Marisa Letícia teve de passar por outro procedimento cirúrgico. Desta vez, para a "passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana", como informou o hospital. A decisão dos médicos ocorreu após "avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.
Na sexta-feira (27), Dona Marisa passou por uma tomografia para verificar se tinha ocorrido melhora na infecção que havia se formado em seu cérebro. Ela foi acomodada em uma cama térmica. Com o auxílio dela, os médicos conseguiram baixar a temperatura do corpo, que normalmente fica perto dos 35°C, para até 25°C. O objetivo era diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro conseguisse absorver de forma mais rápida o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.
Um exame realizado na segunda-feira (30) detectou a presença de trombose venosa profunda nas veias das pernas. Os médicos realizaram a passagem de um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia pulmonar.
Na terça (31), os médicos tiraram a sedação. Na quarta (1º), ela teve uma piora no seu quadro clínico no início da noite e voltou a ser sedada. A pressão intracraniana e a inflamação no cérebro tinham aumentado.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fontes: Facebook Lula e G1
Fontes: Facebook Lula e G1
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