O pedido de reajuste foi entregue à Arpe na última sexta-feira e a expectativa é concluir a avaliação este mês para que entre em vigor a partir de março. O valor integral só será sentido nas contas de água a partir de maio. Pelas regras do reajuste, a Compesa pode aplicar 88% do acumulado anual do IPCA e 11,4% do IGPM.
Além dessa correção da inflação, a companhia inclui despesas que fizeram o custo da operação subir. O diretor de Regulação Econômico-Financeira da Arpe, Ricardo Fiorenzano, adianta que a Compesa apresentou justificativas como a crise hídrica para apontar o aumento nos custos. “A empresa incluiu planilhas de meses em que a conta de energia elétrica teve acréscimo de bandeira vermelha e amarela por conta do baixo nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Mas vamos precisar de tempo para avaliar esses números”, observa.
A conta de energia elétrica responde pelo principal custo da Compesa, por isso as altas contribuem diretamente para definir o reajuste da companhia. No próximo mês de abril, a Celpe irá anunciar os novos preços para 2017, o que pode impactar em uma revisão extraordinária na tarifa da Compesa, tendo em vista que o reajuste de agora não contabiliza os pleitos da concessionária elétrica.
Jornal do Commercio
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