Arco de desinfecção de veículos (Foto: Avicasp/Divulgação)
Entre as medidas que deverão ser tomadas está a instalação de telas, isolando os animais criados de aves silvestres em todos os locais de produção. Os criadores terão ainda de instalar arcos de desinfecção – equipamentos que fazem a descontaminação de veículos que transitam nas propriedades –, e fornecer apenas água tratada com cloro para os animais.
“Além de dinheiro, envolve também uma conscientização da necessidade de se fazer isso para proteger a avicultura brasileira”, enfatizou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi sobre a importância da adaptação dos produtores. “Se entrar uma gripe aviária no Brasil, os nossos prejuízos serão incalculáveis”, acrescentou.
Segundo o ministro, parte dos criadores brasileiros já trabalha com o modelo previsto nas novas normas. A situação porém varia bastante entre os estados: em São Paulo apenas 40% das propriedades estão enquadradas das exigências, enquanto em Goiás o índice chega a quase 100%.
Os custos para adaptação ficarão a cargo dos agricultores. Maggi ressaltou, no entanto, que há financiamento disponível para esse tipo de investimento dentro do Plano Safra.
O ministro ressaltou que, ao tomar as medidas de segurança sanitária, os produtores brasileiros vão abrir espaço no mercado internacional. “Setecentas mil toneladas não serão importadas de países que tiveram gripe aviária. Quem vai aproveitar é quem tiver produto para oferecer. O Brasil tem produtos para imediatamente suprir tudo isso”, disse.
Agência Brasil
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