A conceituação do brega como estética musical tem sido alvo de discussões por estudiosos e profissionais do meio artístico. No entanto, mesmo sem ter estabelecidas características rígidas, o termo praticamente foi alçado à condição de gênero.
De acordo com o Projeto de Lei nº 2.120/2014, de autoria do ex-deputado Eduardo Porto (PSDB), que deu origem à Lei n° 15.424/2014, o brega designava inicialmente um tipo de música romântica, com forte apelo sentimental, melodias simples e letras com rimas fáceis. Com o passar do tempo, o gênero conquistou novos espaços, e suas canções ganharam a preferência de um público mais vasto, superando barreiras entre camadas sociais.
A deputada Socorro Pimentel (PSL) abriu a reunião enaltecendo a memória de Reginaldo Rossi, falecido em dezembro de 2013. “Ele deixou sucessores e, hoje, diversos artistas fazem sucesso, dentro e fora do Estado, contribuindo com a divulgação desse estilo musical”, frisou.
Edilson Silva destacou a importância de a Casa abrir espaço a um segmento artístico importante para a população, mas que sofre com o preconceito de uma parcela da sociedade e do Estado. “É preciso construir um movimento político-cultural para defender o brega e reivindicar do Estado o reconhecimento e a inserção dessa expressão em seu devido lugar, que não pode ser o da discriminação”, enfatizou.
A cantora Michelle Melo agradeceu a iniciativa em nome de todos os artistas do gênero. “O brega é um movimento que transcende a área musical e hoje se transformou num dos maiores geradores de emprego e renda do Estado”, ressaltou. O empresário Fábio Tenório espera que, no futuro, o brega seja reconhecido por todos. “Ainda precisamos lutar para garantir nosso espaço.”
Alepe
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