O levantamento que foi feito nas escolas municipais localizadas na sede, distritos e na zona rural, apontou uma situação caótica da infraestrutura dos prédios que abrigam os alunos da rede pública. Segundo o engenheiro civil Paulo Henrique Fechine, os problemas vão desde falta d’água até riscos iminentes de desabamento e choque elétrico. “As escolas têm sérios problemas estruturais como banheiros precários, ferragem e fiação elétrica expostas, cisternas abertas proliferando mosquito da dengue, risco de desabamento do teto. Nenhum aluno está seguro em um ambiente assim”, lamentou.
Outro sério problema detectado nas vistorias foi a maneira inadequada de armazenamento da merenda escolar que causou diversos problemas de saúde aos alunos no ano passado.
De acordo com a secretária Possídia Carvalho, estes elementos, somado à falta de transporte escolar, atraso no pagamento do Fundeb 60 e 40 e as precárias condições das salas de aula explicam os baixos índices obtidos no IDEB e o alto nível de evasão escolar.
“Qual mãe de aluno tem confiança de deixar seu filho numa escola sem merenda, com falta de professores e riscos desde uma contaminação de dengue até o desabamento de um teto? Nós sabíamos que a situação era grave, mas confesso que é ainda pior”, destacou a secretária.
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