quinta-feira, janeiro 12, 2017

Mais um filhote de onça resgatado no Sertão de PE é entregue à CPRH

Fotos: CPRH/Divulgação

Quatro meses depois de resgatar um filhote de onça parda (suçuarana – Puma concolor) em operação de fiscalização em Serrita, Sertão Central, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) recebeu, nesta quinta-feira (12), outro filhote da mesma espécie, encontrado sem a mãe na área rural de Exu, próximo à divisa entre Pernambuco e Ceará. Com aproximadamente 20 dias, o filhote será trazido para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Tangara), da CPRH, onde receberá cuidados e será preparado para, posteriormente, quando estiver em condições, ser devolvido ao seu habitat natural.

Por ser muito novo, pesando aproximadamente 300 gramas, ainda não se sabe se o filhote é macho ou fêmea. Ele foi encontrado por agricultores sertanejos junto com outro filhote e nada se sabe sobre a onça mãe, que não foi vista. Após o resgate, os dois filhotes chegaram a ser cuidados durante uma semana, na casa de um agricultor, mas um deles não sobreviveu. O outro foi, então, entregue à Polícia Militar Ambiental na cidade do Crato.


O município cearense, contudo, não foi a última parada do esforço para garantir a sobrevivência da pequena onça (ainda sem nome). Ela recebeu tratamento médico veterinário, mas a Polícia Militar Ambiental do Ceará não possui, no Crato, Centro de Triagem de Animais Silvestres. Por meio de contatos telefônicos, soube-se então que biólogos da CPRH estavam na região, desde o início da semana, em trabalho de monitoramento de áreas de solturas do Sertão pernambucano. Contato feito, foi combinada a entrega, realizada nesta quinta em Exu. Na próxima terça (17), o filhote chega ao Recife para ser o mais novo visitante do Cetas Tangara.

DIEGO – Desde setembro, a CPRH cuida de outro filhote de onça parda suçuarana, Diego, resgatado com aproximadamente um mês e meio em Serrita. Ele chegou muito assustado – o que é normal, por ter perdido o contato com a mãe – e teve descalcificação óssea. Mas vem se recuperando bem no Cetas, tendo até se tornado uma espécie de mascote do Centro de Triagem. Não há previsão de quando poderá ser solto em área de mata pernambucana.

Núcleo de Comunicação Social e Educação Ambiental - NCSEA
Agência Estadual de Meio Ambiente - CPR

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