Na manhã desta sexta-feira (29) o pré-candidato a prefeito Fabiano Jaques Marques (PTB) e o pré-candidato a vice, Rogério Novaes (PSD), concederam entrevista ao Blog de Assis Ramalho e Web Rádio Petrolândia e ao Blog Petrolândia Notícias (PN). O áudio da entrevista de Fabiano está disponível no final desta matéria. A reportagem sobre a entrevista com Rogério Novaes será postada na manhã deste sábado (30), dia em que será realizada a convenção do partido para homologação das candidaturas na majoritária e proporcional, com formalização da coligação.
Gravada na residência do presidente da Câmara de Vereadores de Petrolândia, a entrevista tratou sobre diversos temas. Abaixo, destacamos alguns pontos tratados por Fabiano, que deixa o Legislativo na companhia para buscar a eleição majoritária no município.
''O que eu posso afirmar é que foi por motivos nada republicanos. Infelizmente, na política, não só em Petrolândia como em todo o Brasil, existe aquela parte podre da política onde você infelizmente não visa um projeto político, não visa a população e sim o benefício próprio. Foi anunciado oito pré-candidatos, mas foi dito o nome deles?'', questionou Fabiano, que ainda afirmou que as pessoas que estão com o seu grupo é porque confiam em um projeto político, sem objetivos financeiros.
''Praticamente, nós temos cinquenta pré-candidatos a vereadores, diga-se de passagem, nós somos o grupo maior que existe em Petrolândia, temos maioria na Câmara (6x5), nós temos cinco partidos aliados, onde estamos conversando com cada um democraticamente para ajustar em torno de quarenta pré-candidatos, para sair com dois chapão, e posso dizer que, da nossa parte, não sofreu nenhum abalo. Foi até bom, porque a gente teria que tirar algumas pessoas e agora ficou melhor, porque as pessoas que estão com a gente são confiantes em nosso projeto político e não visando dinheiro, o lado pessoal''.
Visitas a comunidades - Fabiano afirmou que enquanto tem candidato dizendo que vai fazer visita às comunidades somente a partir de agora, o seu grupo já saiu na frente, há muito tempo. "Eu tenho visto muito falar de pessoas que, faltando 60 dias para a eleição, estão falando em começar a ouvir a população para constituir um plano de governo, mas eu pergunto ao povo de Petrolândia ''será que 60 dias dá para você ouvir tudo que o povo quer, as dificuldades do povo?'' Então, até nisso a gente saiu na frente. A gente começou a traçar o nosso plano de governo em reuniões com segmentos da sociedade, em comunidades. Nós fizemos em torno de 18 reuniões com pessoas, sem ninguém saber, porque a gente fazia questão de não divulgar, porque não era para fazer propaganda, marketing político e sim para ouvir as pessoas''.
Sobre o pré-candidato do governo - Perguntado sobre sua opinião sobre o pastor Ricardo Rodolfo ter sido anunciado pelo gestor Lourival Simões como pré-candidato à sucessão na prefeitura, Fabiano disse que o que está em jogo não é a questão religiosa e sim, quem está realmente preparado para administrar Petrolândia. ''Tenho bom convívio com ele, é uma pessoa que eu tive uma boa relação e não tenho nada contra ele. Mas temos que imaginar o seguinte: o que está posto nesta eleição são coisas um pouco maior. Não é questão de religião, se é pastor, se é padre, se é agricultor, é quem realmente está preparado para administrar Petrolândia. O povo que saber o seguinte: fulano é candidato do prefeito ou não. Fulano é candidato para tentar mudar, ou não. Não é uma eleição de nomes, é uma eleição de continuidade ou mudanças".
Arrecadação do Município - Fabiano afirmou ter feito levantamento de arrecadação da prefeitura nos últimos anos e que comprova que hoje se arrecada mais. ''Do ano de 97 a 2003 (gestão de Dr. Francisco Simões), Petrolândia arrecadou em torno de R$ 126 milhões. De 2004 a 2008, em cinco anos do outro gestor, (Dr. Marcos) Petrolândia arrecadou R$ 150 milhões, e de 2009 para 2016 Petrolândia arrecadou, nada mais nada menos, do que R$ 700 milhões. Então, não há como você chegar e dizer ''ah, por que hoje se investe mais. Mas hoje se arrecada mais.''
Certeza da eleição - Perguntado se não era um risco deixar uma reeleição, provavelmente certa, para vereador, e tentar uma incerta para prefeito, Fabiano disse não ter dúvidas da vitória e que a partir do dia 1º de janeiro de 2017, Petrolândia vai ter uma página virada em sua história política. Mas, caso aconteça o imprevisto, dará continuidade aos negócios de sua empresa e continuará militando na política.
''Primeiro, que eu não tenho dúvidas da nossa eleição. Nós vamos ganhar a eleição e, a partir de 1º de janeiro de 2017, nós vamos ter uma página virada no município de Petrolândia. Isso eu tenho certeza, porque eu não entro em jogo dividido, eu entro em jogo ganho. Em segundo lugar, é lógico que se acontecer um acidente de percurso, eu sempre vivi, também, da venda de meus temperos, minha renda sempre foi dividida e o que a gente consegue ganhar com a nossa empresa a gente não mistura com salário que recebo de vereador, até por que a gente gasta muito e o salário que a gente recebe de vereador é um salário de aproximadamente 4 mil e 900 reais, e hoje em qualquer comércio que você botar, ganha mais do que isso''.
Perguntado se sua chapa sai na vantagem pelo fato de ter anunciado o vice com antecedência e as demais ainda não, Fabiano disse que isso mostra o quanto o seu grupo não é ditador e questionou o porquê de as outras chapas não terem anunciado seus respectivos vices.
(O fato de ter anunciado o vice por antecipação) "É mais uma demonstação de que a gente não tem uma ditadura em nosso grupo. A nossa candidatura foi escolhida por todo o grupo, o nosso vice foi escolhido dentro de um planejamento, sem precisar ir para a última hora. Aí eu pergunto: se por aí dizem ter candidatura com mais de 40 por cento de intenção de votos, e por que ainda não acharam ainda um vice? Por que eu sou sincero em dizer que o companheiro Rogério foi escolhido em meio a cinco ou seis que desejavam compor essa chapa com Fabiano Marques. Então, fica uma dúvida, fica uma interrogação no ar, o porquê dessas outras chapas ainda não ter vice. Por exemplo, a chapa da situação foi escolhido o candidato a prefeito, mas diante de uma negativa de quatro ou cinco candidaturas. Os simpatizantes da situação vinham apostando unicamente em um nome e esse nome sempre dizia que não era candidato, o que se confirmou. Procuraram um segundo nome, não se confirmou, procuraram um terceiro nome, não se confirmou, procuraram um quarto nome, não se confirmou, então, quando chegaram no quinto nome, aí se confirmou. Então, a gente tem que estudar o porquê isso, que ninguém quer assumir essa função de candidato da continuação. Da mesma forma é a questão do vice. Então, a nossa chapa não tem mistério. Alguns criticam, dizem que é pão com pão, mas eu não penso dessa forma. Eu penso que a gente compõe um mesmo grupo político, porém Rogério Novaes, ele nos completa. Eu sempre digo: um completa o outro. Ele traz a zona rural pra gente, e eu levo a experiência política para a chapa.
Confira o áudio com entrevista de Fabiano.
Redação do Blog de Assis Ramalho