Os militares devem participar também, a partir da sexta-feira (19), de ações em escolas e universidades. O objetivo, neste caso, é atrair os estudantes à campanha de combate ao Aedes aegypti (Foto: EBC)
A força tarefa de combate ao mosquito
Aedes aegypti ganhará a participação de 55 mil militares a partir desta segunda-feira (15) e, com isso, o efetivo total de homens e mulheres envolvidos na campanha Zika Zero, lançada pelo governo federal, será de 370 mil profissionais de áreas como saúde, defesa e segurança.
Eles irão visitar casas em 115 cidades onde vivem cerca de 30% da população brasileira até a próxima quinta-feira (18). A investida será um reforço da ação deflagrada pelo governo federal para reduzir os casos de dengue, chikungunya e zika – vírus que pode causar microcefalia em recém-nascidos.
Segundo Marcos Quito, coordenador da Sala Nacional de Coordenação e Controle para Combate ao
Aedes aegypti - o núcleo de inteligência operacional das ações do governo -, o quadro será composto principalmente por profissionais da saúde. “Os militares se somam ao quantitativo de 266 mil agentes de controle de endemias e 49 agentes comunitários de saúde, que já fazem visitas programadas. Eles somam esforços e vão trabalhar junto com esses atores para fazer essas visitas em domicílio”, diz.