Depois de entregar a pauta de reivindicações no Palácio do Campo das Princesas e sem ter a resposta que esperavam, policiais militares e bombeiros decidiram pressionar o governo realizar uma operação padrão até a sexta-feira, quando o estado precisa dar uma resposta concreta sobre as propostas, que envolvem reajuste salarial, esquema de pagamento e Plano de Cargos e Carreiras.
A categoria promete que não mais trabalhará nas condições atuais, sem os equipamentos de segurança e apenas dentro dos limites da lei, o que não estaria acontecendo. Os agentes pedem reajuste salarial, Plano de Cargos e Carreiras e mudanças no pagamento e contratação da categoria.
Após se reunir na Praça do Derby, onde definiram os pontos da pauta de reivindicações, os policiais e bombeiros seguiram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo.
O reajuste sugerido pela categoria varia de acordo com os cargos. No caso dos soldados, que hoje recebem R$ 2. 319, 89 a proposta é de R$ 4. 497,84, valor aproximado ao piso da categoria em Sergipe. Os coronéis, que hoje recebem R$ 13.160,95, passariam a ter um salário de R$ 22. 498,82.
Outra mudança pautada é na forma do pagamento do salário. A categoria pede que isso aconteça em forma de subsídio, e não mais de soldo, incorporando as gratificações. Eles afirmam que, desta forma, fica garantido o recebimento de tais gratificações, que hoje podem ser cortadas sem maiores justificativas pelo estado. Outro ponto que os policiais e bombeiros pedem é o requisito do nível superior para ingresso na carreira de praças.
À noite, uma comissão formada por seis pessoas foi recebida no palácio do Governo. O documento foi recebido, mas não houve uma resposta efetiva.
Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.