sexta-feira, dezembro 09, 2016

Protetor solar ainda é o principal aliado no combate ao câncer de pele

No Dezembro Laranja, dermatologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo explica a doença

A campanha de conscientização deste mês é voltada ao câncer de pele. O Dezembro Laranja é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que apresentou este ano dados alarmantes sobre a doença em pesquisa com o DataFolha. De acordo com a apuração, 63% dos brasileiros não usam protetor solar no dia a dia e 106 milhões se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer.

Marcelo Nakamura, dermatologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo, explica que existem vários tipos de câncer de pele, e todos acabam tendo uma ligação, em níveis diferentes, com a exposição aos raios solares. Histórico familiar da doença, peles claras e exposição ao sol desprotegida são os principais fatores de risco desse tipo de câncer, que é um dos mais comuns no Brasil e no mundo.

É preciso atenção para identificar a doença, já que ela geralmente começa com uma lesão que vai aumentando progressivamente. As lesões pré-cancerosas, chamadas Queratoses Actínicas, são manchas vermelhas que podem apresentar uma discreta crosta em suas superfícies. “Com a evolução da doença, geralmente em áreas expostas ao sol, como rosto, colo, dorso da mão e antebraço, a lesão começa a aumentar de tamanho e pode causar coceira, ardência e até mesmo sangramento”, explica o Dr. Nakamura. É importante observar o corpo e consultar um especialista sempre que houver algo suspeito. “Para pessoas de pele clara, é recomendado realizar um check up dermatológico a cada seis meses”, indica o médico.
O diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação clínica e de uma dermatoscopia, na qual o médico examina o paciente com um dermatoscópio, uma espécie de lupa com uma luz especial que permite visualizar as lesões com precisão. Em caso de suspeita, a biópsia confirma o diagnóstico. Os tratamentos são variados e somente um profissional pode indicar o mais adequado para cada caso. Dependendo do tamanho e da região onde a lesão está localizada, pode ser feita a cauterização química e curetagem, seguidas pela técnica de eletrocoagulação; a crioterapia com uso de nitrogênio líquido, em que as células são destruídas com a baixa temperatura e a cirurgia para retirada da lesão.

O Hospital Santa Cruz está completamente preparado para diagnosticar e tratar o câncer de pele. “Contamos com uma equipe altamente capacitada e todos os equipamentos necessários tanto para o diagnóstico como o tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico”, comenta o Dr. Nakamura.

A prevenção é a grande aliada no combate dessa doença e deve ser feita, principalmente, com o uso do filtro solar. “Independentemente da temperatura ou estação, é imprescindível utilizar o protetor de duas a três vezes por dia. Ele deve ser aplicado de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol. Se a pessoa suar muito, o ideal é lavar a região e reaplicar o filtro”, explica o dermatologista. Roupas e acessórios, como bonés, chapéus e óculos escuros, também são essenciais para a proteção. Além disso, consultas regulares com os médicos devem fazer parte da rotina de cuidados.

“Atualmente as pessoas estão mais conscientes sobre o uso do protetor solar, mas ainda não é o ideal. O câncer de pele pode demorar anos para se desenvolver, portanto prevenir hoje é a chave para não sofrer as consequências no futuro”, conclui o dermatologista do Hospital Santa Cruz.

Sobre o Hospital Santa Cruz

Fundado com o compromisso nipo-brasileiro em oferecer um atendimento médico hospitalar de excelência no Brasil, em 2016, completou 77 anos dedicados em proporcionar uma vida melhor e mais saudável à população. Atualmente é referência em Oftalmologia, Ortopedia, Neurologia e Cardiologia, sendo reconhecido também pela tecnologia de ponta em tratamentos, ações de responsabilidade social e sustentabilidade, atividades de ensino e pesquisa, e atendimento humanizado com profissionais bilíngues.

São mais de 1 milhão de atendimentos ao ano, com atuação integrada e multidisciplinar, tendo 50 especialidades no Ambulatório, além do Pronto Atendimento e de um Centro Cirúrgico capacitado para executar operações de alta complexidade. Dispõe de 04 salas de cirurgias oftalmológicas, 09 salas de cirurgias em geral e 170 leitos, sendo: 138 de internações, 10 UTI Coronariana, 10 UTI Neurológica, 10 UTI Geral e 02 de TMO (Transplante de Medula Óssea).

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