"O trabalho mostrou indícios de uma degradação, principalmente com relação à qualidade de água e manejo do solo, comprometendo diretamente e indiretamente o ecossistema aquático", diz professora da UFBA (Foto: CBHSF/Divulgação)
O estudo aborda a possível implementação do hidrograma na região do Baixo São Francisco, buscando identificar a partir dos impactos resultantes da baixa vazão os usuários mais conflitantes da bacia, bem como avaliar os impactos econômicos e a busca por um melhor atendimento aos usos consultivos. Ou seja, aqueles que retiram água de sua fonte natural diminuindo sua disponibilidade.
O projeto, encabeçado por seis universidades brasileiras, pontua a importância da alocação de água para o atendimento aos usuários da bacia, incluindo a reserva de uma parcela para o meio-ambiente. "O trabalho mostrou indícios de uma degradação, principalmente com relação ‘à qualidade de água e manejo do solo, comprometendo diretamente e indiretamente o ecossistema aquático", disse a professora Yvonildes Medeiros, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A especialista lembrou que a maioria dos problemas está associado à redução da vazão e à prática inapropriada deste solo. "Precisamos buscar uma situação sustentável, de equilíbrio. Perdas haverão para todos os lados. Mas a decisão de consenso cabe aqui, ao Comitê", lembrou. O estudo encontra-se em fase de conclusão, sendo posteriormente publicado no site do comitê federal.
Assessoria de Comunicação CBHSF
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