Depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, são o principal tipo de criadouro do Aedes Aegypti nas regiões Nordeste e Sul. Petrolândia está em situação de alerta para surto de dengue, chikungunya e Zika.
No Sertão de Itaparica, as cidades de Petrolândia, Floresta, Carnaubeira da Penha estão em situação de alerta. Apenas Itacuruba tem situação registrada como satisfatória. Não há dados sobre Tacaratu, Jatobá e Belém do São Francisco. Essas cidades não participam do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), com adesão voluntária dos municípios.
Abaixo, a relação de municípios pernambucanos com dados disponíveis no levantamento do LIRAa.
Município em risco (IIC =>4)
PE João Alfredo 17,5
PE Inajá 16,9
PE Arcoverde 14,5
PE Terezinha 11,5
PE Betânia 11,2
PE Sertânia 10,9
PE Gravatá 10,6
PE Surubim 9,8
PE Caetés 9,5
PE São José do Egito 8,7
PE Camocim de São Félix 7,7
PE Brejo da Madre de Deus 7,4
PE Calumbi 6,5
PE Nazaré da Mata 6,4
PE Custódia 6,3
PE Jucati 6,2
PE Limoeiro 6,1
PE São Bento do Una 6
PE Santa Filomena 5,7
PE Serra Talhada 5,6
PE Triunfo 5,4
PE Granito 5,2
PE Santa Cruz 5,2
PE Moreilândia 5,1
PE Brejinho 5
PE São Lourenço da Mata 4,9
PE Paudalho 4,8
PE Santa Cruz do Capibaribe 4,8
PE São Joaquim do Monte 4,8
PE Santa Cruz da Baixa Verde 4,7
PE Chã de Alegria 4,6
PE Escada 4,6
PE Casinhas 4,5
PE Panelas 4,5
PE São João 4,5
PE Tabira 4,4
PE Saloá 4,3
PE Itapetim 4,1
Municípios em alerta (IIC =>1 e <=3,9)
PE Afogados da Ingazeira 3,9
PE Caruaru 3,9
PE Calçado 3,8
PE Aliança 3,7
PE Glória do Goitá 3,7
PE Taquaritinga do Norte 3,7
PE Buíque 3,4
PE Ipubi 3,4
PE São Caitano 3,4
PE Carnaíba 3,3
PE Pedra 3,3
PE Sairé 3,3
PE Flores 3,2
PE Vertente do Lério 3
PE Exu 2,9
PE Pesqueira 2,8
PE Vertentes 2,8
PE Itaquitinga 2,7
PE Riacho das Almas 2,7
PE Santa Maria do Cambucá 2,7
PE Agrestina 2,6
PE Araripina 2,6
PE Timbaúba 2,6
PE Cabo de Santo Agostinho 2,5
PE Ilha de Itamaracá 2,5
PE Trindade 2,5
PE Bom Conselho 2,5
PE Jaqueira 2,4
PE Cupira 2,3
PE Ingazeira 2,2
PE Abreu e Lima 2,1
PE Frei Miguelinho 2,1
PE Tuparetama 2,1
PE Lagoa do Ouro 2,1
PE Recife 2,1
PE São José do Belmonte 2
PE Jataúba 1,9
PE Vicência 1,9
PE Afrânio 1,8
PE Ibirajuba 1,8
PE Quixaba 1,8
PE Jaboatão dos Guararapes 1,7
PE Camutanga 1,6
PE Floresta 1,6
PE Tacaimbó 1,6
PE Águas Belas 1,6
PE Condado 1,5
PE Jurema 1,5
PE Petrolândia 1,5
PE Xexéu 1,5
PE Cachoeirinha 1,4
PE Carnaubeira da Penha 1,4
PE Solidão 1,4
PE Chã Grande 1,3
PE Goiana 1,3
PE Iguaraci 1,3
PE Iati 1,3
PE Bonito 1,2
PE Itambé 1,2
PE Tamandaré 1,2
PE Bezerros 1,1
PE Maraial 1,1
PE Poção 1,1
PE Sanharó 1,1
PE Araçoiaba 1
PE Bodocó 1
PE Machados 1
Municípios com situação satisfatória (IIC<=0,9)
PE Carpina 0,9
PE Lagoa do Itaenga 0,9
PE Lagoa Grande 0,9
PE Ouricuri 0,9
PE Parnamirim 0,8
PE Alagoinha 0,8
PE Altinho 0,8
PE Belo Jardim 0,8
PE Santa Terezinha 0,8
PE Toritama 0,8
PE Belém de Maria 0,6
PE Joaquim Nabuco 0,6
PE Petrolina 0,6
PE Barra de Guabiraba 0,5
PE Macaparana 0,5
PE Olinda 0,5
PE Pombos 0,5
PE Quipapá 0,5
PE Canhotinho 0,4
PE São José da Coroa Grande 0,3
PE Cabrobó 0,2
PE Ipojuca 0,2
PE Água Preta 0
PE Amaraji 0
PE Barreiros 0
PE Cortês 0
PE Ferreiros 0
PE Itacuruba 0
PE Itapissuma 0
PE Orocó 0
PE Rio Formoso 0
PE Santa Maria da Boa Vista 0
PE São Vicente Ferrer 0
PE Sirinhaém 0
PE Correntes 0
Fonte: LIRAa
Veja a lista completa>Lista dos municípios - Liraa 2016
CRIADOUROS - Os depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, foram o principal tipo de criadouro nas regiões Nordeste e Sul. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.
Região |
NORDESTE
|
NORTE
|
SUDESTE
|
SUL
|
CENTRO-OESTE
|
Depósito Água
|
76%
|
29,1%
|
33,1%
|
45,5%
|
33,2%
|
Depósito domiciliar
|
19,1%
|
28,7%
|
47,1%
|
36,4%
|
30,9%
|
Lixo
|
4,9%
|
42,2%
|
19,8%
|
18,2%
|
35,9%
|
LIRAa - Segundo o MS, dos 3.704 municípios que estavam aptos a realizar o LIRAa – aqueles que possuem mais de 2 mil imóveis - 62,6% (2.284) participaram da edição deste ano. Em comparação com 2015, houve um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes. Realizado em outubro e novembro deste ano, o levantamento é um instrumento fundamental para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os tipos de depósito onde as larvas foram encontradas e, consequentemente, priorizar as medidas mais adequadas para o controle do Aedes no município.
Atualmente, o levantamento é feito a partir da adesão voluntária de municípios. O ministro Ricardo Barros, no entanto, vai propor que a participação, no levantamento, dos municípios com mais de 2000 imóveis seja obrigatória, a partir de 2017. A proposta será apresentada na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) entre estados, municípios e União, no próximo dia 8 de dezembro.
CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que será veiculada na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. Foram investidos R$ 10 milhões na campanha.
Além do conhecido Dia “D”, que será realizado em 2 de dezembro, quando há mobilização nacional em todo o país, serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos no mosquito. A campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.
Blog de Assis Ramalho
Com informações da Agência Saúde
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