De acordo com o Executivo, a finalidade da contratação é identificar o tipo de operação – concessão simples, parceria público-privada ou outro modelo – mais econômico para a administração pública na exploração, manutenção e operação futura do empreendimento. Costa Filho frisou que o Governo já encomendou, ao custo de R$ 1,3 milhão, um estudo de viabilidade anterior, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que levou, em março, à revisão do contrato de concessão feito com o Consórcio Arena Pernambuco Negócios e Participações, liderado pela Odebrecht.
“O procurador-geral do Estado, Antônio César Caúla, disse em junho, depois de o Estado anunciar que iria rever o contrato com a Odebrecht, que em 60 dias o Governo faria uma licitação internacional. Mas, passaram-se os dois meses e hoje a Secretaria de Turismo encomenda um novo estudo para dizer qual será o modelo de operação. O que vejo é uma ação procrastinatória”, afirmou o líder da Oposição.
O deputado salientou ainda que, enquanto não se vislumbra uma solução para a situação da Arena, o Executivo desembolsa recursos para a manutenção do equipamento. “Pode ocorrer com a Arena o que aconteceu com o Presídio de Itaquitinga. Depois de quatro anos sem solução, a PPP (parceria público-privada) está paralisada”, emendou.
Em resposta durante a Comunicação de Lideranças, o líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), frisou que o valor da nova licitação, de R$ 2,2 milhões, será pago por quem vencer o certame, quando será escolhida a empresa que irá explorar a Arena de Pernambuco. “Sugiro que o deputado elenque as informações que deseje obter para que a gente possa levar ao secretário da área e, com a transparência de sempre, discutirmos esse assunto”, concluiu.
Alepe
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.