Por sorte, até agora, nenhum caso de contaminação pelo vírus mayaro foi registrado fora de regiões de mata no país – por isso a espécie de mosquito Aedes albopictus também é um transmissor. Todos os doentes se encontravam em áreas rurais das regiões centro-oeste e norte do Brasil. Curiosamente, o estado com maior incidência da "nova" doença foi Goiás, com 66 casos registrados até fevereiro de 2016. Vale dizer que o vírus não é novidade para os cientistas, já que sua descoberta se deu em 1954, na Amazônia.
Como os sintomas da mayaro são parecidos com os da dengue e da chikungunya, o diagnóstico clínico precisa ser confirmado por exame laboratorial. Após o período de incubação do vírus, que pode chegar a 11 dias, o doente costuma sentir febre e cansaço. Com o tempo, podem surgir manchas avermelhadas no corpo, acompanhadas de dor de cabeça e nas articulações. A diferença da febre de mayaro é que as dores no corpo podem ser mais limitantes e durar alguns meses.
Assim como em outras viroses, não existe tratamento específico para a mayaro. O mais comum é a administração de remédios para o alívio dos sintomas. Por sorte, a doença também pode "desaparecer" naturalmente no organismo.
Já em relação à prevenção, como é de se imaginar, ele se dá apenas por meio do combate ao mosquito transmissor e pelo uso constante de repelentes (especialmente nas áreas de risco). Ainda não existe vacina contra a febre de mayaro.
Revista Encontro
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