Rannieri não participou do julgamento e foi representado pelos advogados de defesa. O ex-prefeito fugiu do Presídio Augusto Duque, em Pesqueira, no Agreste, após conseguir uma liberação judicial para ficar em semiliberdade, mediante uso de tornozeleira. Ele alegou que preciaria ficar em casa depois de um procedimento cirúrgico cardíaco.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), ele teve a evasão da unidade carcerária confirmada pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), no dia 28 de outubro deste ano. No dia 11 de novembro, foi expedido um novo mandado de prisão.
Durante o julgamento, no Fórum Thomaz de Aquilo Cyrillo Wanderley, no Centro da capital pernambucana, o conselho de sentença também condenou o ex-policial Militar Magel Geovane Ramalho Calado. Ele pegou 13 anos de cadeia. Os dois foram considerados culpados pelo homicídio ocorrido no Sítio Lajero, de propriedade da vítima, zona rural de Sanharó.
Os jurados entenderam que os dois foram responsáveis por homicídio duplamente qualificado, mediante pagamento e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A sessão do Júri ocorreu na capital pernambucana após decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deferir pelo desaforamento, em dezembro de 2014.
O julgamento foi presidido pelo juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, Aberides Nicéias de Albuquerque Filho. Teve a Acusação desenvolvida pelo promotor de Justiça do Júri da Capital, Antônio Arroxelas.
O Conselho de Sentença acolheu integralmente a tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de que o ex-prefeito de Sanharó foi o mandante do crime. De acordo com promotores, Ranieri Aquino se sentia incomodando com a atividade política da vítima, que efetuava ataques contra ele e contra o seu grupo político.
Conforme a tese do MPPE, a mando de Rannieri e mediante pagamento, o ex-policial Militar Magel Calado foi um dos executores do homicídio. Ele agiu em parceria com o policial Militar José Nilson Noronha de Souza, morto a tiros antes da realização desse julgamento.
O ex-policial Militar Magel Calado, compareceu, com o advogado de defesa, O juiz autorizou que ele recorra da sentença em liberdade.
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G1 Caruaru
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