Na segunda-feira (7), o ministério divulgou o resultado de um pente-fino realizado no programa, que identificou problemas em 1,1 milhão de contas em todo o país. De acordo com a pasta, ao todo, 469 mil benefícios foram cancelados e 654 mil, bloqueados. Em todos os casos, o governo constatou que as famílias tinham uma renda superior à que se exige para ter acesso ao pagamento.
Entre os municípios, o Recife é o sétimo com a maior quantidade absoluta de cancelamentos de benefícios concedidos pelo programa social. Na capital pernambucana, o ministério cortou o auxílio a 3.378 beneficiários.
A cidade também está entre as dez cidades que apresentaram a maior quantidade de bloqueios, que consistem na suspensão do benefício até a irregularidade ser comprovada. Foram 4.147, o que coloca a cidade na nona posição do ranking.
Outra localidade pernambucana que aparece na lista é Fernando de Noronha, que teve o sétimo maior número relativo de bloqueios, quando se considera a quantidade absoluta em relação ao total de contas. No arquipélago, 20% dos beneficiários tiveram o pagamento suspenso.
O Bolsa Família é voltado para famílias em extrema pobreza, com renda per capita mensal de até R$ 85,00, e para famílias pobres, com renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00.
O cancelamento do benefício foi determinado para famílias que, segundo o pente-fino, têm renda per capta acima de R$ 440. Já o bloqueio foi aplicado nos casos em que o ministério verificou renda familiar per capita entre R$ 170 e R$ 440.
Os cancelamentos e bloqueios serão informados via extrato bancário ou pelo aplicativo de celular do Bolsa Família. O comunicado trará o motivo do corte e os procedimentos que deverão ser tomados. O prazo de regularização será de três meses.
G1 PE
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