De acordo com a promotora de Justiça Manuela Gonçalves, a estação de tratamento do município foi criada em 1965 para atender a demanda de 5 mil habitantes e, desde aquele ano, não houve nenhum acréscimo de produtos químicos ou ampliação na estrutura. Atualmente, Água Preta tem uma população de mais de 35 mil pessoas.
Para a representante do MPPE, existem fortes indícios de risco à saúde e consequências irreparáveis para as pessoas que venham a consumir a água do Rio Una. Isto porque, de acordo com relatos dos próprios servidores do quadro efetivo da Prefeitura, recaem sobre o rio resíduos hospitalares, dejetos humanos e caldas de moagem de cana.
Além disso, não existe nenhum parecer emitido por parte de órgãos de controle, atestando como positiva a capacidade da estação de tratamento do Saae, no tocante a produtos químicos e à sua estrutura.
As autoridades municipais têm 10 dias para expedir ofício à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), para que seja apresentado laudo técnico que ateste a qualidade da água como sendo apta ou não para o consumo humano, usando somente Policloreto de Alumínio e Cloro Liquefeito.
A recomendação foi publicada no Diário Oficial dessa quinta-feira (10)
Programa água de primeira - Criado em 2012 pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor (Caop Consumidor), o programa tem como foco prioritário a potabilidade da água ofertada pelo sistema público de abastecimento.
MPPE
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