Segundo a Polícia Civil, o três adolescentes envolvidos no latrocínio confessaram que abordaram o padre na Avenida Presidente Médici e depois levaram para a localidade do residencial Rosa Bororo. Eles serão ouvidos ainda nesta segunda-feira na sede da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).
Outras quatro pessoas, entre elas um adolescente de 14 anos e três homens de 25,30 e 32 anos, foram detidas suspeitas de receptação do carro e dos pertences roubados de João Paulo. A Polícia Civil diz que os quatro são usuários de droga e estavam tentando vender o celular do padre assassinado.
O carro do padre, um Hyundai HB20, foi encontrado abandonado na noite de domingo no bairro Jardim Europa. O veículo estava intacto e passará por perícia nesta segunda-feira.
O corpo do padre foi levado de avião nesta segunda-feira para Cornélio Procópio, na região norte do Paraná, onde mora a família do padre. Alguns padres de Mato Grosso foram para o Paraná para acompanhar o sepultamento do religioso.
O caso
João Paulo estava desaparecido desde a noite de sábado (8), em Rondonópolis. O corpo da vítima foi localizado na manhã de domingo (9), em um terreno baldio no Bairro Rosa Bororo. Uma pessoa que passava pela rua viu o corpo da vítima no terreno e entrou em contato com a polícia no início da manhã.
Uma pessoa que estava com o celular do padre tentou extorquir um assistente do padre. O suspeito exigiu dinheiro para entregar o celular da vítima. No entanto, o valor não foi pago, mas o celular acabou sendo recuperado. Essa pessoa está foragida, conforme a Polícia Civil.
O corpo de João Paulo foi velado na Paróquia São José Esposo, localizada na Avenida Vereador Lourenço Neto, no Bairro São José II. Ele era pároco da comunidade São José Esposo.
O prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS), decretou luto oficial de três dias pela morte do padre.
Do G1 MT
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