Se não fosse exonerado, Jungmann perderia a vaga de suplente do ministro da Educação, Mendonça Filho, que também é deputado. O ministro deve aproveitar o breve período e apresentar emendas individuais ao Orçamento, cujo prazo termina no próximo dia 20.
De acordo com o Palácio do Planalto, a exoneração publicada há pouco em edição extra do Diário Oficial da União trata-se de uma mera formalidade, necessária após as exonerações recentes de outros ministros. Na semana passada, três deputados federais da base aliada do governo deixaram seus cargos à frente de ministérios para assumir os mandatos e votar no primeiro turno da proposta que cria um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, Proposta de Emenda Contitucional (PEC) 241. Dois desses parlamentares são de Pernambuco e pertencem à mesma coligação que Jungmann, o que gerou uma movimentação nas suplências.
A assessoria de imprensa do ministério da Defesa divulgou uma nota afirmando que, se não fosse exonerado, Jungmann perderia a vaga de suplente do ministro da Educação, Mendonça Filho, que também é deputado. O ministro é um dos primeiros suplentes de sua coligação e assumiu o mandato de deputado em fevereiro de 2015 após os titulares tornarem-se secretários estaduais de Pernambuco.
O ministro, porém, deve aproveitar o breve período e apresentar emendas individuais ao Orçamento, cujo prazo termina no próximo dia 20. Se não reocupasse o mandato, ele não poderia solicitar a destinação dos recursos no orçamento do ano que vem, de R$ 15,3 milhões para cada parlamentar. As emendas atendem a demandas das bases eleitorais de deputados e senadores e metade deve ser destinada a obras em saúde.
Agência Brasil
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