O registro na Anvisa permite que a Bahiafarma produza e distribua o teste rápido para zika a partir do antígeno NS1. Com o teste, é possível identificar se o paciente tem o vírus Zika no organismo, - independente de quanto tempo está infectado - ou se a pessoa já teve o vírus. Segundo a Bahiafarma, essa possibilidade não existia em outros métodos de diagnóstico existentes no mercado.
Com maior rapidez no resultado, o tratamento pode se tornar mais eficaz, pois o contágio pode ser confirmado assim que surgem os sintomas da doença e o tratamento é iniciado imediatamente.
A Bahiafarma é o primeiro laboratório público do país a desenvolver e registrar o teste rápido Zika NS1. Em relação a outros países, o laboratório informou que há interesse no produto brasileiro, pois poucos fabricantes têm a tecnologia e o preço é considerado atrativo, por serem testes “de alta qualidade a preços muito competitivos”. Em junho passado, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve em Salvador para conhecer a tecnologia e disse, à época, que ainda era preciso o registro dos órgãos de controle.
De acordo com a última atualização da Secretaria de Saúde da Bahia, o estado registrou cerca de 55 mil casos suspeitos de vírus zika, somente este ano, em 357 municípios baianos.
Agência Brasil
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