Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Agência Brasil ganhou, na noite dessa quinta-feira (27), o Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional, na categoria Extrarregional, pela publicação do especial Sertão Vivo.
O prêmio é concedido a produções jornalísticas que deram visibilidade a ações promotoras do desenvolvimento do Nordeste.
Publicado em março de 2015, o especial Sertão Vivo é uma série de cinco matérias que retratam a luta pela convivência com o semiárido um século depois da seca de 1915, descrita pela escritora Rachel de Queiroz no romance O Quinze. No livro, a autora narra histórias fictícias baseadas no sofrimento real de quem perdeu tudo por causa da seca daquele ano, uma das mais devastadoras da história.
A reportagem da Agência Brasil percorreu as cidades de Quixadá e Crateús, no interior do Ceará, para descobrir como o sertanejo cria raízes e permanece na região, apesar das dificuldades devido à escassez de água e do acesso desigual ao recurso. Em 2015, o Ceará passava pelo quarto ano seguido de seca.
De acordo com a jornalista Edwirges Nogueira, uma das autoras do especial, as experiências vividas nos municípios mostram a luta de quem enfrenta os efeitos da seca, mas também a resistência das pessoas em permanecer em seus lugares.
"Há ainda o cenário desolador dos animais magros e sedentos, dos açudes secos e das plantações que não vingaram porque a chuva não foi suficiente. Por outro lado, ao contrário da história contada por Rachel de Queiroz, o povo do sertão permanece no sertão e busca maneiras de conviver com a seca, apesar da persistência do fenômeno no Ceará."
A repórter Edwirges Nogueira e a editora Lílian Beraldo estiveram presentes na cerimônia de premiação que ocorreu na noite de ontem (27) na Associação Cearense de Imprensa (ACI), em Fortaleza. Também fazem parte da equipe do especial o jornalista Pedro Ivo Oliveira e o fotógrafo Fernando Frazão.
"Há ainda o cenário desolador dos animais magros e sedentos, dos açudes secos e das plantações que não vingaram porque a chuva não foi suficiente. Por outro lado, ao contrário da história contada por Rachel de Queiroz, o povo do sertão permanece no sertão e busca maneiras de conviver com a seca, apesar da persistência do fenômeno no Ceará."
A repórter Edwirges Nogueira e a editora Lílian Beraldo estiveram presentes na cerimônia de premiação que ocorreu na noite de ontem (27) na Associação Cearense de Imprensa (ACI), em Fortaleza. Também fazem parte da equipe do especial o jornalista Pedro Ivo Oliveira e o fotógrafo Fernando Frazão.
Agência Brasil
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