Dia Mundial da Trombose é comemorado em 13 de outubro
Terceira doença cardiovascular mais comum no mundo, a trombose venosa é uma enfermidade grave, caracterizada por inchaço acompanhado de dor e queimação nas pernas, com mudança na cor da pele. Durante a ação no MASP, homens vestidos de trombo distribuíram para a população folhetos com informações sobre a doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, a doença se dá a partir da formação de um coágulo, chamado de trombo, em uma ou mais veias do corpo. O coágulo pode causar bloqueio ou prejudicar o fluxo de sangue na região, o que leva ao aparecimento dos principais sintomas. Caso o coágulo se desprenda e circule pela corrente sanguínea, pode chegar ao pulmão, processo conhecido como embolia pulmonar. A doença pode ainda causar um acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a entidade, cerca de 120 mil novos casos de trombose venosa profunda são diagnosticados por ano no Brasil. Entre os fatores de risco estão o histórico familiar, a insuficiência cardíaca e a obesidade. Além disso, a falta de movimentação por longos períodos também pode causar a trombose, com 50% de redução da circulação sanguínea atrás do joelho para pessoas que fiquem pelo menos 90 minutos sentadas.
“Muitos ficam preocupados somente com o câncer, acidentes e violência nas cidades, mas a trombose é uma doença grave que muitas pessoas desconhecem. A doença é sistêmica podendo causar infarto, AVC, alteração da função renal e risco de amputação de extremidades dos membros. A trombose venal pode ainda causar embolia pulmonar”, disse o presidente da regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, Marcel Matielo.
Segundo o médico, o tratamento é feito com anticoagulantes orais, para diminuir a viscosidade do sangue, e em casos mais graves é preciso fazer cirurgia. Para evitar a doença, deve-se evitar ficar muito tempo sentado, sem se movimentar, manter dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, manter o peso adequado e usar meias de compressão, caso tenha algum histórico familiar associado a varizes ou à trombose.
“O importante é a prevenção. Quanto mais saudável for a vida, com prática de atividades físicas, melhor será o controle das doenças de base, e se evitará chegar à complicação que leve à cirurgia”, disse Matielo.
Agência Brasil
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