Foto: Alessandro Dantas
Antes da destituição da presidenta Dilma Rousseff, ainda em maio, o Bolsa Família atendia 50 milhões de pessoas, cerca de 14 milhões de famílias. Quando Temer assumiu, mesmo provisoriamente, cancelou o cadastro de 916 mil famílias que recebiam o benefício. Com as novas mudanças, outras 600 mil famílias serão excluídas da rede de proteção do Estado. O governo anunciou que vai fazer um cruzamento com seis bases de dados oficiais, além de obrigar todos os integrantes da família a ter um CPF.
“O que esse golpista sem voto está propondo é muito difícil de cumprir. A intenção dele é só uma: cortar o benefício daqueles que mais necessitam. Sabemos das dificuldades do povo pobre em manter todas essas informações atualizadas, além do problema em acessar os serviços oferecidos necessários para retirada de documentos oficiais, como o CPF”, afirmou o senador petista.
Temer apresentou, ainda em 2015, o programa Ponte para o Futuro, do PMDB, com diversos pontos que começou a implantar desde que assumiu o poder. A cartilha do peemedebista já previa a diminuição do Bolsa Família para apenas os 5% mais pobres. Se concretizado o projeto, cerca de 40 milhões de pessoas deixarão o programa. “É de um retrocesso atroz, sem tamanho esse programa de Temer. O Brasil não elegeu esse tipo de proposta. Realmente, é importante que o povo tome as ruas para pedir eleições diretas e impedir que mais direitos e conquistas sejam destruídos por esse governo golpista”, avaliou Humberto Costa.
Assessoria de Imprensa Senador Humberto Costa
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