Condenado a 18 anos de reclusão, o ex-presidente da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, cumprirá os três regimes: um ano de regime fechado domiciliar, dez meses em semiaberto e dois anos em regime aberto. Flávio David Barra terá a mesma pena.
Clóvis Renato Primo, que tem uma condenação de dez anos, Rogério Nora de Sá, condenado a 17 anos, e Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, com condenação de 15 anos, cumprirão 18 meses em regime semiaberto e dois anos em aberto.
Outra pena
Já Olavinho Ferreira Mendes cumprirá três anos em regime aberto diferenciado, durante os quais prestará 20 horas mensais de serviço à comunidade.
Em agosto, 13 pessoas foram condenadas por envolvimento em um esquema de corrupção envolvendo contratos da estatal Eletronuclear. Entre elas, o ex-presidente da empresa, Othon Luiz Pereira da Silva, que foi condenado a 43 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, embaraço às investigações, evasão de divisas e participação em organização criminosa.
Segundo o Ministério Público Federal, que pediu a condenação, Othon recebia 1% de propina nos contratos firmados entre a estatal e as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix, para a construção da Usina Nuclear Angra 3, no complexo nuclear de Angra dos Reis.
Agência Brasil
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