Na oportunidade, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, anunciou para a próxima segunda-feira (15.08), no prédio do Ministério, na capital federal, a primeira reunião da câmara técnica instituída por decreto presidencial para atuar como secretaria do Conselho Gestor da Revitalização do São Francisco. “Temos pressa de agir, porque recuperar o rio é recuperar a vida de toda uma população que dele depende”, considerou Barbalho. O ministro Sarney Filho confirmou essa determinação e o desejo de integrar os diversos entes inseridos na bacia, como prefeitos, governadores, setor empresarial e sociedade.
O ministro do TCU, Augusto Nardes, lembrou os versos de Luiz Gonzaga para questionar se ainda seria real o “São Francisco bater no meio do mar”. Para ele, somente o trabalho integrado garantirá o êxito nos trabalhos da revitalização. O deputado federal Guilherme Coelho disse que “o rio é o pai de todos os sonhos dos nordestinos” e o senador Otto Alencar fez um relato da realidade do Velho Chico nos últimos 30 anos.
SEMIÁRIDO
O presidente do CBHSF participou do primeiro painel do evento promovido pelo TCU. Na sua fala, diante de um auditório lotado, Anivaldo Miranda disse que a revitalização do São Francisco é o primeiro tijolo para a construção de uma nova realidade para o Semiárido brasileiro. E citou as atividades realizadas pelo Comitê, mesmo diante de suas limitações financeiras. “Construímos um novo plano de recursos hídricos, que nos consumiu 18 meses de trabalho e será apresentado no próximo mês, durante a nossa plenária. Somos o maior financiador de planos municipais de saneamento básico e entregamos ao ministro Helder Barbalho uma cópia de todos os 26 planos que financiamos até agora”, resumiu ele.
Miranda anunciou que o plano da bacia já traça os cenários até o ano de 2025. Segundo o presidente do CBHSF, o documento aponta para um déficit hídrico em boa parte das sub-bacias que integram a bacia São Francisco. A procuradora federal Lívia Tinoco ressaltou a necessidade de se discutir uma nova matriz energética para o Nordeste, que não seja apenas o São Francisco, e citou como alternativas a geração de energia eólica e solar.
O Diálogo Público promovido pelo TCU contou com a participação de ministérios diversos e trouxe também prefeitos de alguns municípios inseridos na bacia. O evento reforça a iniciativa do Governo Federal de inplementar o Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco, intitulado “Novo São Francisco”. A iniciativa consiste numa política transversal e continuada que garante investimentos iniciais de R$ 904 milhões a curto prazo, até o ano de 2019.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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