O incômodo pela parte dos homens, de acordo com Margareth Rago, é pelo fato de as mulheres estarem brilhando e trazendo contribuições para os núcleos sociais. “A questão do feminismo é uma questão cultural de tirar os bobes da cabeça. O feminismo traz uma critica social profunda ao sistema que hierarquiza, exclui... Criar outros modos de pensar, outras noções. Ampliou-se a noção de política, de cidadania”, disse.
A entrevistada – Margareth Rago possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1970) e estudou Filosofia nessa mesma Universidade (1976-1979); realizou o mestrado em História na Universidade Estadual de Campinas (1980-84) e doutorado em História também na Universidade Estadual de Campinas (1985-1990). Fez a livre-docência em 2000 e desde 2003, é professora titular MS-6 do Depto de História da UNICAMP, onde iniciou em 1985. Foi professora visitante do Connecticut College, nos Estados Unidos, entre 1995/1996 e lecionou na Universidade de Paris 7, em 2003. Foi diretora do Arquivo Edgar Leuenroth da UNICAMP em 2000. Atualmente é assessora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, da CAPES e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e participa do Centro de Cultura Social de São Paulo.
SL.MCI
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