"O jiu-jítsu forma caráter, tira muita criança de caminho ruim, do ócio, além de aprender a se defender", comenta professor da arte marcial (Fotos: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Pioneiro na divulgação do esporte no Brasil, professor Robson Gracie recebeu homenagem do ministro Leonardo Picciani, praticante de jiu-jitsu.
"Hoje damos o ponta-pé inicial para esse sonho de tornar o jiu-jítsu um esporte olímpico que, apesar de sua origem oriental, é conhecido como sendo brasileiro", declarou ele, que também é praticante do esporte.
Picciani lembrou que o Brasil hoje é o local com o maior número de praticantes de jiu-jítsu no mundo e que o esporte é praticado em muitos países e em todos os continentes. Ele ressaltou também que o esporte inspirou o MMA. "Essa é uma campanha que tem a cara do Brasil e vamos reunir todas as federações nacionais para pleitear junto ao Comitê Olímpico".
O professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo no Brasil foi homenageado no evento. "O jiu-jítsu tem tudo pra ser um esporte olímpico, tem todas as regras, temos competições em mais de 70 países do mundo. Nos Emirados Árabes todos os oficiais têm que ter faixa-preta de jiu-jítsu", disse ele. "Quem inventou o jiu-jítsu foram os monges para se defender e defender a comunidade, sem machucar o oponente", explicou ele.
O professor Gustavo José da Silva Soares Castilho, que é faixa-preta na modalidade, dá aula para cerca de 20 crianças e 20 adultos em Bonsucesso, na zona norte do Rio. Ele levou alguns dos alunos para a apresentação na Casa Brasil. "O jiu-jítsu forma caráter, tira muita criança de caminho ruim, do ócio, além de aprender a se defender", comentou ele ao afirmar que o esporte também mudou muito sua vida: "você fica mais tranquilo, mais tolerante, torna-se uma pessoa mais legal".
Agência Brasil
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