Júlio Cavalcanti (Foto: Roberto Soares/Alepe)
Júlio destacou a pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Rodoviários, que aponta que o número de assaltos a ônibus no Grande Recife foi de 1002 até a última segunda, uma média de cinco por dia. "Isso porque estamos falando apenas do grande recife. quando vamos pensar em interior do estado, os números são muito maiores. E até a forma de mensurar esses números puxa a brasa pra sardinha do Estado. Imaginem vocês que se há um assalto a ônibus e o ladrão rouba apenas os passageiros, preservando a receita do cobrador, essa ocorrência não entra nas estatísticas da Secretaria. Por isso os números que a SDS apresenta são sempre mais confortáveis. Os tais números 'oficiais'", disse. O parlamentar destacou, ainda, as ocorrências nos caixas eletrônicos. "Os ladrões se sentem tão seguros, mas tão seguros, que explodem até equipamentos que estão dentro de prédios públicos, como aconteceu na terça, na Procuradoria Regional da Fazenda. Ora, senhoras e senhores, se um bandido se sente à vontade para fazer isso num instituição pública, é porque o desgoverno desse barco é, realmente, muito grande", afirmou.
Outro ponto da fala do deputado foi o grande assalto à agência dos correios de Sirinhaém, que fez a gerente de refém. E, no mês de julho, Sirinhaém também ganhou destaque na mídia por ter sido palco de um assalto cinematográfico: duas agências bancarias invadidas, quatro caixas eletrônicos destruídos, tiros e bombas, e carros queimados. "Ou seja, em um mês, duas grandes ocorrências no município. Como pode ser um município de aproximadamente 40 mil habitantes que conta com, apenas, dois policiais? É tão absurdo isso que foi até notícia na televisão". "Em Ibimirim, outro exemplo. Até agora a agência do Banco do Brasil não foi reaberta por absoluta falta de segurança. Vocês lembram que no começo deste ano eu vim aqui mesmo nesta tribuna falar sobre isso? Pois bem. O assalto aconteceu a 100 metros do pelotão da Polícia Militar - que estava desativado por falta de contingente. E, repito: até agora a agência não foi reativada por falta de segurança", lembrou o deputado.
E, por fim, o deputado afirmou que, quem sofre com tudo isso é o povo. "A população se sente insegura para entrar num transporte público. Se sente insegura de ir pagar uma conta numa agência bancária. Se sente insegura, senhoras e senhores, para andar pelas ruas - seja na capital ou no interior do estado. A população. refém do desgoverno do Estado", afirmou.
"Governador, governe. Guie. É isso que o povo quer: que vossa excelência faça mais com menos. quer ver funcionar o Pacto pela Vida. quer Saúde. quer Educação. que conduza o Estado. É o que todos nós queremos e o que todos esperamos de um gestor", finalizou.
Assessoria de Imprensa deputado estadual Júlio Cavalcanti
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