Os corpos dos quatro jovens, com idades de 21 e 24 anos, mortos durante uma chacina nesta quarta-feira (10), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foram encontrados pelo quinto integrante do grupo, que tinha ido com o irmão e amigos caçar, mas que retornou para casa mais cedo. O adolescente de 18 anos disse a polícia que voltou antes porque iria trabalhar no início da manhã.
O crime ocorreu no Sítio Macambira, na Serra da Santa, Zona Rural da cidade. Até o momento ninguém foi preso e a polícia ainda não tem pistas dos suspeitos envolvidos. Nenhum dos jovens tem passagem pela polícia.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Magno Neves, as vítimas foram mortas com dois ou três tiros cada. Os tiros foram fatais e disparados contra a cabeça dos jovens. "Pelo modus operandi, tudo indica que o crime foi praticado por mais de uma pessoa, porque não tinha ninguém amarrado e não deu tempo de ninguém fugir", argumentou.
Ainda de acordo com Magno, o grupo com cinco pessoas saiu para caçar na noite da terça-feira (9) e montaram um acampamento na fazenda. “Durante a caçada, um dos integrantes veio na frente porque tinha que trabalhar na roça. Ele chegou no acampamento antes dos outros, pegou os pertences e foi embora. Na noite ficou combinado que todos iriam se encontrar em Nova Descoberta, na manhã seguinte, com os produtos da caça”, explicou.
Em um vídeo gravado na cena do crime, onde mostra os corpos no meio da Caatinga, o jovem de 18 anos conversa com os policiais e diz que saiu do local por volta das 3h50 da madrugada. Por conter imagens fortes, o vídeo não foi publicado pelo G1.
A polícia acredita que os jovens foram abordados no início da manhã da quarta-feira (10), assim que chegaram ao acampamento. “Quando o rapaz chegou da roça e viu que os outros não tinham retornado, ele foi até o local para saber o motivo e já encontrou os corpos crivados de bala, todos deitados de bruços. Foi quando ele voltou para Nova Descoberta e comunicou a família e a polícia”, detalhou Magno.
Abalada, a irmã do jovem de 24 anos foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para liberar o corpo. “Não tinha porque fazerem isso com eles. Eles estavam apenas caçando, gente. Não são animais para morrer dessa forma”, lamentou Maria Margarete Andrade da Silva.
Irajanes Pereira da Silva perdeu os dois irmãos, de 21 e 24 anos. “Eles diziam: 'Nossa diversão é o mato. Nós vamos, dormimos lá e no outro dia vem pra casa'. Dessa vez eles não voltaram mais”, contou.
Linha de investigação
Sobre a possível motivação do crime, a polícia diz que ainda está investigando o caso. “Estamos colhendo depoimentos das pessoas para saber os locais que eles costumavam caçar, a frequência com que eles faziam essas caçadas. E, estamos também identificando pessoas próximas que podem ter visto algum movimento, alguma moto ou carro, saindo em direção a algum povoado daquele. É um lugar bem afastado do convívio urbano, dá uns 400 metros da rodovia”, falou o delegado.
“Ainda não temos efetivamente como determinar uma motivação do crime. A gente não pode acreditar que seja só pelo simples fato da caça, mas também não podemos descartar essa possibilidade. Podem ter várias motivações, porque a mente humana e o ser humano parece que perdeu a compaixão pelo próximo. O fato de ter passado por ali, ter visto aqueles jovens caçando e ter se resignado com a situação e ter cometido o crime, pode ter acontecido”, não descarta o delegado.
Uma nova perícia está sendo realizada no local, coordenada pela delegada títular da delegacia de homicídios, Sara Machado.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Magno Neves, as vítimas foram mortas com dois ou três tiros cada. Os tiros foram fatais e disparados contra a cabeça dos jovens. "Pelo modus operandi, tudo indica que o crime foi praticado por mais de uma pessoa, porque não tinha ninguém amarrado e não deu tempo de ninguém fugir", argumentou.
Ainda de acordo com Magno, o grupo com cinco pessoas saiu para caçar na noite da terça-feira (9) e montaram um acampamento na fazenda. “Durante a caçada, um dos integrantes veio na frente porque tinha que trabalhar na roça. Ele chegou no acampamento antes dos outros, pegou os pertences e foi embora. Na noite ficou combinado que todos iriam se encontrar em Nova Descoberta, na manhã seguinte, com os produtos da caça”, explicou.
Em um vídeo gravado na cena do crime, onde mostra os corpos no meio da Caatinga, o jovem de 18 anos conversa com os policiais e diz que saiu do local por volta das 3h50 da madrugada. Por conter imagens fortes, o vídeo não foi publicado pelo G1.
A polícia acredita que os jovens foram abordados no início da manhã da quarta-feira (10), assim que chegaram ao acampamento. “Quando o rapaz chegou da roça e viu que os outros não tinham retornado, ele foi até o local para saber o motivo e já encontrou os corpos crivados de bala, todos deitados de bruços. Foi quando ele voltou para Nova Descoberta e comunicou a família e a polícia”, detalhou Magno.
Abalada, a irmã do jovem de 24 anos foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para liberar o corpo. “Não tinha porque fazerem isso com eles. Eles estavam apenas caçando, gente. Não são animais para morrer dessa forma”, lamentou Maria Margarete Andrade da Silva.
Irajanes Pereira da Silva perdeu os dois irmãos, de 21 e 24 anos. “Eles diziam: 'Nossa diversão é o mato. Nós vamos, dormimos lá e no outro dia vem pra casa'. Dessa vez eles não voltaram mais”, contou.
Linha de investigação
Sobre a possível motivação do crime, a polícia diz que ainda está investigando o caso. “Estamos colhendo depoimentos das pessoas para saber os locais que eles costumavam caçar, a frequência com que eles faziam essas caçadas. E, estamos também identificando pessoas próximas que podem ter visto algum movimento, alguma moto ou carro, saindo em direção a algum povoado daquele. É um lugar bem afastado do convívio urbano, dá uns 400 metros da rodovia”, falou o delegado.
“Ainda não temos efetivamente como determinar uma motivação do crime. A gente não pode acreditar que seja só pelo simples fato da caça, mas também não podemos descartar essa possibilidade. Podem ter várias motivações, porque a mente humana e o ser humano parece que perdeu a compaixão pelo próximo. O fato de ter passado por ali, ter visto aqueles jovens caçando e ter se resignado com a situação e ter cometido o crime, pode ter acontecido”, não descarta o delegado.
Uma nova perícia está sendo realizada no local, coordenada pela delegada títular da delegacia de homicídios, Sara Machado.
G1 Petrolina
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